sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ó Pai, Ó

Estréia hoje a minissérie 'Ó Pai, Ó', na rede Globo, baseada no divertidíssimo filme homônimo protagonizado pelo ator Lázaro Ramos. Quem já assistiu o longa, já sabe o que esperar da minissérie.

Ambientada fora do eixo Rio-São Paulo, 'Ó Pai, Ó' explora as ruas do Pelourinho, na quente Bahia, com personagens bem temperados, sensuais e afinados no humor. A minissérie gira em torno da vida dos moradores de um cortiço, onde a dona do imóvel - que fica no centro histórico de Salvador - é dona Joana, uma beata que não dá paz e cuida da vida de todos.

Entre os moradores do cortiço, está a fogosa Yolanda (Lyu Arisson). Travesti de língua afiada, não perde a oportunidade de dar em cima do casado Reginaldo (Érico Brás) que, de vez em quando, se rende aos encantos e provocações da bela. Provocativa, a personagem passeia pelas ruas de Salvador sempre exibindo suas curvas sob saias curtíssimas.

Já 'Neusão', personagem vivida pela atriz Tânia Toko, é uma 'sapatona arretada', dona de um bar onde os principais freqüentadores são os moradores do cortiço. Neusão da Rocha tem o estilo de uma típica lésbica 'caminhoneira'. Com um grande coração, está sempre metida em dívidas, pois vive vendendo fiado em seu bar.

Segundo a diretora geral do programa, Monique Gardenberg, "vários assuntos sérios serão tratados [na série] com muito humor, de uma maneira leve. Como a falta de vagas em hospitais da rede pública e a adoção de crianças por casais homossexuais".

Dividido em seis episódios, 'Ó Paí, Ó' terá nomes de peso em seu elenco. O ator Lázaro Ramos continua como o protagonista 'Roque '. Matheus Nachtergaele dá vida a 'Queixão' que, segundo a descrição, é amalucado e racista. Já Stênio Garcia vive o personagem Seu Gerônimo, dono de um luxuoso antiquário no largo do Pelourinho.

A série vai ao ar às sextas-feiras, a partir de 31 de outubro, logo após o Globo Repórter', na Globo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Milk

Faltam apenas quatro semanas para a estréia nos cinemas dos Estados Unidos de "Milk", o relato de Gus Van Sant sobre o primeiro político californiano declaradamente gay. Mas não se vê nenhum indício disso.



Diferentemente do rebuliço que cercou o filme de temática gay anterior da Focus Features, "O Segredo de Brokeback Mountain", que já atraía críticas de setores da direita meses antes de sua estréia em 2005, praticamente não se ouviu até agora um pio sobre "Milk" nas páginas editoriais ou nos programas de entrevistas.

É claro que a eleição presidencial está dominando todas as atenções. Mas outro fato é que a Focus está deliberadamente evitando publicidade para o filme estrelado por Sean Penn, mantendo-o fora dos festivais de cinema famosos do outono e limitando ao máximo as sessões em que é exibido para a mídia.

Abrir mão da divulgação boca a boca, visando evitar a difusão de opiniões infundadas, não é típico. Basta ver a eficácia com que a Lionsgate divulgou filmes politicamente carregados como "W.", a cinebiografia de George W. Bush dirigida por Oliver Stone, ou o documentário "Religulous", de Bill Maher. Mas a Focus se dispôs a assumir esse risco.

Em todo caso, o silêncio em torno de "Milk" não vai durar muito tempo. A bola política começará a rolar quando o filme fizer sua pré-estréia, na noite de terça-feira em San Francisco, e continuará após a eleição de 4 de novembro. E, quando isso acontecer, o estúdio se verá diante de um dilema de marketing: como promover o tema dos direitos dos gays, que o público-alvo espera ver destacado, e ao mesmo tempo atrair o público majoritário, que poderia não se sentir imediatamente seduzido por um filme sobre esse tema.

Depois da eleição presidencial, a divulgação do filme também terá que se manter acima da política. A Focus pretende divulgar "Milk" em parte como uma história de esperança e mudanças (Harvey Milk, membro do Conselho de Supervisores de San Francisco que foi assassinado em 1978, conquistou árduas batalhas pelos direitos iguais para gays), assim como vendeu "Brokeback Mountain" como uma história de amor.

A estratégia era lógica no caso de "Brokeback Mountain", mas não é igualmente evidente no caso de "Milk."

Como "Brokeback Mountain", "Milk" traz à tela um romance gay. Mas, diferentemente do primeiro filme, "Milk" foi feito por cineastas gays, é estrelado pelo polarizador Sean Penn e se coloca diretamente num contexto político. A luta de Harvey Milk contra a Proposta 6, contra os direitos dos gays -- drama tratado em grande detalhe no filme -- traz paralelos com a atual luta na Califórnia em torno da Proposta 8, que pretende proibir os casamentos entre gays.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ORLANDO FURIOSO

ORLANDO FURIOSO é um espetáculo teatral para adultos baseado no texto homônimo de Ludovico Ariosto, com bonecos movimentados por vergalhões de ferro. Com 90 cm e pesando 3,5 Kg, estes bonecos são construídos conforme uma técnica siciliana tradicional e fazem movimentos vigorosos, como nenhum outro tipo de boneco é capaz de fazer.

Conhecidos como pupi, estes bonecos são ideais para a encenação de combates armados, paixões arrebatadoras, loucura, ingredientes deste poema épico, baseado em canções de gesta que remontam ao século XI. A montagem narra a história do amor que levou Orlando, o maior paladino da França à loucura, pondo em risco o exército de Carlos Magno e o domínio cristão na Europa. Com quatro atores-manipuladores e música ao vivo executada por três músicos (violão, canto e viola caipira; acordeão e percussão), ORLANDO FURIOSO foi realizado com o apoio do PAC – Programa de Ação Cultural – da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

TEXTO: Ludovico Ariosto
ADAPTAÇÃO: Sandra Vargas e Luiz André Cherubini
DIREÇÃO: Luiz André Cherubini
ATORES-MANIPULADORES: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana e Anderson da Silva
MÚSICOS: Carlos Amaral (violão), Renato Vidal (percussão) e Iuri Salvagnini (acordeão)
DIREÇÃO MUSICAL: João Poleto
CENÁRIO E FIGURINOS: André Cortez
ILUMINAÇÃO: Renato Machado
ASSESSORIA TÉCNICA E HISTÓRICA: Luciano Padilla
CONSTRUÇÃO DOS BONECOS: Anderson da Silva, Agnaldo Souza, Luiz André Cherubini, Maurício Santana
PINTURA DOS BONECOS: Léia Izumi
FIGURINOS DOS BONECOS: Sandra Vargas

Local: Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra
Rua Vergueiro, 1000, ao lado da Estação Vergueiro do Metrô
Data: de 17/10 a 21/12 - sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h
Preços: R$ 12,00.
Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3383-3402(CCSP) e (11) 3399-3589 (GRUPO SOBREVENTO).

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Beco

Inspirada em obra de Patrícia Secco, entra em cartaz em 1º de novembro no Teatro da Vila a peça teatral ´O Beco´. Serão quatro apresentações gratuitas.

A obra discute as múltiplas formas de preconceito - entre elas, as diferenças sociais e as dificuldades enfrentadas por portadores de psoríase - e a maneira que três jovens encontram para superá-lo, por meio da união e do grafite.

Serviço

Endereço: Teatro da Vila - Rua Jericó, 256.
Data: 1 e 2 de novembro de 2008.
Horário: 14h e 16h.
Preço: Grátis (retirar ingresso com meia hora de antecedência.
Telefone: 3258-6345.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Graciliano Ramos (1892-1953)

Certamente não era pela qualidade dos produtos oferecidos que os habitantes do município de Palmeira dos Índios, no agreste alagoano, viviam na loja de tecidos Sincera. Nada contra as mercadorias. Mas a alma do negócio era o próprio dono, um intelectual que largava o balcão, punha cadeiras na calçada em frente ao comércio e, entre doses de café e cachaça, discorria horas sobre a Revolução Francesa. A gente pobre se deliciava. Resolvia comprar. E sensibilizado com o aperto financeiro dos conhecidos, Graciliano Ramos vendia fiado.

Há quem diga que, na hora de receber o dinheiro, o escritor dava o troco segurando as notas com uma tesoura para não se sujar. A mania de higiene sempre o acompanhou. Se alguém o perdia de vista, bastava passar no banheiro mais próximo: ele estava lavando as mãos.

O comércio não mexia com a imaginação de Graciliano. Aos 22 anos (nasceu no dia 27 de outubro de 1892, em Quebrângulo, Alagoas) foi tentar a sorte no Rio de Janeiro. Já trabalhava como revisor e escrevia crônicas quando um telegrama interrompeu o sonho de ser um escritor. Chegava a notícia da morte de três irmãos, num só dia, e do péssimo estado da mãe, todos vítimas da peste bubônica. Atarantado, ele voltou ao sertão, e lá ganhou notoriedade.

Em 1926, o prefeito de Palmeira dos Índios apareceu fuzilado. De tanto recusar o convite dos amigos para sair candidato, espalhou-se o boato de que Graciliano estava com medo de fracassar. "Apareça o filho da p... que disse que eu não sabia montar em burro bravo!", desafiou. Ninguém apareceu e ele venceu as eleições sem fazer campanha. Logo que assumiu o cargo, em 1928, decretou o recolhimento dos bois, cavalos e porcos que andavam soltos nos passeios públicos. Os donos eram severamente multados. Sobrou até para o pai do escritor. Certo dia, o fiscal encontrou algumas vacas do velho em liberdade. Sebastião Ramos protestou, mas o filho não teve dúvida: "Lavre a multa; prefeito não tem pai."

O homem que lia Marx em francês na adolescência deu asas às suas inspirações e mandou a prestação de contas ao governador em linguagem literária. Não se sabe como, mas o texto brilhante foi parar nas mãos do editor carioca Augusto Frederico Schmidt. Ele supôs que quem escrevia relatórios como aqueles deveria ter algum romance escondido na gaveta. Schmidt acertou e mandou publicar Caetés, lançado quando Graciliano já contava 41 anos. A austeridade do administrador resultou no convite para dirigir a Imprensa Oficial do Estado, equivalente a uma Secretaria de Educação.

Detido sob a falsa acusação de participar da Levante Comunista de 1935, Graciliano passou dez árduos meses preso no Rio de Janeiro. O inferno foi retratado em Memórias do cárcere: a cela fétida, a comida intragável, mas também a amizade com dois ladrões barra-pesada - Cubano e Gaúcho, este último um especialista em arrombamentos. Deixou a cadeia em janeiro de 1936 e nunca mais voltou para o Estado de origem. Ao contrário, trouxe a mulher, Heloísa, e duas filhas para uma pensão no Catete, no Rio. "Parecia ser um sujeito ríspido, mas no fundo isso não passa de estereótipo", lembra o jornalista Moacir Werneck de Castro, então vizinho de Graciliano. O mito se justifica. Dizem que ele respondia aos cumprimentos de "bom-dia" com um seco "por quê?". Quando lhe pediam a opinião sobre um livro, afiançava: "Não li e não gostei."

Pêsames do Dops

As dificuldades financeiras acompanharam o velho Graça até o fim da vida. Sua produção literária era lenta e mal-remunerada. Acumulava as funções de inspetor de ensino e revisor do Correio da Manhã. A filiação ao Partido Comunista aconteceu em 1945, quando o PCB saiu da ilegalidade do Estado Novo. Foi um membro ativo, mas nunca se submeteu ao patrulhamento ideológico dos companheiros, que insistiam para que sua obra se voltasse para um realismo socialista. Preferia denunciar a miséria brasileira por meio de personagens ásperos e uma linguagem sem rebuscamentos.

Sua franqueza cortante foi espionada até o último dia. Graciliano Ramos não resistiu ao câncer no pulmão causado pelos três maços diários de cigarros Selma. Na manhã do dia 20 de março de 1953, o telefone tocou na Casa de Saúde São Victor. "Pode me informar se Graciliano Ramos faleceu?" "Sim, senhor", responderam. "Meus pêsames. É do Departamento de Ordem Política e Social. Desejávamos saber se podíamos inutilizar a ficha dele." Como se as idéias morressem com o corpo.

VOCÊ SABIA?

Era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

OBRA-PRIMA:

• Caetés (1933)

• São Bernardo (1934)

• Angústia (1936)

• Vidas secas (1938)

• Infância (1945)

• Memórias do cárcere (1953)

• Viventes de Alagoas - reunião de crônicas (1962)

(Fonte: IstoÉ – O Brasileiro do Século)

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)"

PORNOGRAFIA BARATA

PORNOGRAFIA BARATA é um espetáculo composto por cenas curtas e seriadas e percorre a intimidade de encontros entre clientes e prostitutas e invade a privacidade de casais pouco ortodoxos. Não se trata, porém, de exibição pura e simples de sexo explícito como o título parece evocar. O texto encara com profundidade e coragem o sexo mercenário ou livre, privado ou público. É um espetáculo caracterizado por um vivo contraste entre a ferocidade licenciosa e libertina do início e a suavidade de sua conclusão.

Direção: Mauricio Paroni de Castro
Dramaturgia: Mauricio Paroni de Castro e Atelier de Manufactura Suspeita, a partir de Nietszche, Andrés Lima e textos de anônimos da web.

Elenco:
Bruno Kott
Cristine Perón
Diego Ruiz
Fernanda Moura
Mauricio Paroni de Castro
Participações especiais:
Simona Queiroz
Otávio Azevedo
Temporada: até 20 de Dezembro
Sextas-feiras e Sábados às 23:59
Duração: 80 minutos
Censura: 18 anos
Fotos de Cena: André Stefano / Fotos de Estúdio: Hilton Ribeiro
Espaço dos Satyros I
Praça Roosevelt, 214, Telefone: 3258 6345
Ingressos: R$20 e R$10
São Paulo - SP

domingo, 26 de outubro de 2008

Mamma Mia!

Recentemente assisti o musical “Mamma Mia!”, e não poderia deixar de comentar o ocorrido, pois fiquei impressionado com o filme, adoro o extinto grupo Abba, e ver esse musical me deixou muito emocionado. O filme conta a história de Donna (Meryl Streep) que é dona de um pequeno hotel e mãe solteira da espirituosa Sophie (Amanda Seyfried), que vai casar. Donna precisa superar o fato de que irá ficar sozinha e convida duas amigas especiais para o casamento da filha, do tempo que era vocalista de uma banda chamada Donna and the Dynamos. Procurando conhecer a verdadeira identidade de seu pai, Sophie convida secretamente três homens especiais, um deles pode ser o seu verdadeiro pai.

O grande dilema do filme é quem conduzirá a jovem Sophie até o altar, pois ninguém sabe ao certo quem é o seu verdadeiro pai, todos querem levá-la, e fica uma situação insustentável, até que Sophie numa decisão sensata chama o seu “verdadeiro pai” para conduzi-la ao altar, ser verdadeiro pai se chama Donna, a mãe que a criou sozinha, o desfecho da história é maravilhoso, o filme ganha um rumo surpreendente, e acaba com uma grande e bonita festa de casamento grego, ou seja, muita música, alegria e festa. O musical Mamma Mia é uma comedia romântica deliciosa, adoro esse estilo de produção, o filme ganhou lugar no meu ranking dos melhores desse segmento, ele passa uma mensagem de valorização ao amor, mostrando-nos que o ato religioso do casamento não um fator importante quando existem amor e vontade de viver a dois. "Mamma Mia!" é um filme que merece ser visto.



sábado, 25 de outubro de 2008

Primavera in Antecipo

Laura Pausini lançara o seu novo cd no próximo dia 17 de novembro, pela gravadora Warner. Esse cd será um duplo presente para os fãs de Laura Pausini e James Blunt, o cantor inglês faz uma participação especial na faixa que intitula o cd. As datas para a turnê mundial de 2009/2010 ainda não foram divulgadas, porém, a cantora italiana estará no Brasil entre os dias 01 a 04 de novembro para a realização da promoção do cd, oportunidade que eu tentarei me jogar no programa da Hebe, Jô Soares, Serginho Groisman ou Faustão. Em conversa com os fãs, Laura informou que pretende realizar show no Brasil em 2010.

A cantora revelou-se no festival de San Remo de 1993. Esse festival passava na extinta CNT de São Paulo, assisti o festival, e de lá para cá tenho acompanhado a carreira de Laura Pausini, no festival ela cantou a música “La Solitudine”, música que posteriormente foi interpretada pela voz maravilhosa do saudoso Renato Russo. Minha irmã é uma super fã da cantora, ela tem todos os CDs, o “Yo Canto” (ultimo álbum da cantora) foi um presente que eu dei a ela de aniversário.

O álbum “Primavera in Antecipo” contém 14 faixas, suas gravações duraram cerca de ano, pois o trabalho foi desenvolvido na Itália, Londres e Los Angeles. Neste novo trabalho Laura também atua como compositora, produtora e arranjadora. Tenho certeza que o cd fará muito sucesso e trará mais um Grammy Latino para a grande Laura Pausini. Um dia após o lançamento do cd da cantora italiana, James Blunt lançara a versão Deluxe Edition com cd e DVD do seu álbum “All the last souls” a nova versão virá com 5 bonus tracks, incluindo a música “Primavera in Antecipo” que ele gravou com a Laura Pausini.

O clip da música “Invece No” foi gravado na Califórnia e dirigido por Alessandro D'Alatri, ele já está disponível em vários sites de fãs da Laura e no You Tube. O vídeo conta a história de um militar ferido na guerra, e sua esposa lembrando-se dos momentos vividos antes dele ser ir para a guerra, a história se passa em um hospital militar americano.


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

FUERZABRUTA

Um teatro do futuro que rompe regras cênicas.

Pela primeira vez no Brasil Fuerzabruta será apresentado, com curta temporada, de 24 de setembro a 09 de novembro, no Parque Villa Lobos, em São Paulo.
Assistido por milhares de pessoas em várias partes do mundo, Fuerzabruta surgiu como mais um projeto do grupo argentino DE LA GUARDA. A criação é do diretor Diqui James e do compositor e diretor musical Gaby Kerpel.

O inovador Fuerzabruta é um espetáculo físico, visual e sem palavras. Desde sua estréia em Buenos Aires, em 2005, com estrondoso sucesso, já foi apresentado em Nova Iorque, Londres, México, Lisboa, Bogotá, Edimburgo, Cordoba e Berlim.

Fuerzabruta vai do silêncio até um nível musical que atinge muitos decibéis e exploram todas as emoções da platéia. A eletrizante trilha sonora, mescla vários ritmos eletrônicos e surpreende o público a cada cena apresentada, provocando uma grande 'balada'.

O espaço onde Fuerzabruta será apresentado é composto por toneladas de estruturas metálicas e cabos. Uma Tenda de aproximadamente 50 metros é transformada num imenso palco, que dá suporte para as centenas de luzes e caixas de som. O espetáculo tem capacidade para mil pessoas em pé que interagem com os atores, cenários e cenas impactantes.

Entre jogos de luzes, corpos suspensos, inúmeros movimentos e musicalidade os atores, que freneticamente desafiam a gravidade, envolvem o público e tudo se transforma em algo único, real e de grande força cênica.

No inicio do espetáculo, o público se depara com um homem, sustentado por um cabo de aço, que está no meio de corrida insana, sob uma esteira rolante, explodindo paredes e passando por vários cenários.

Homens e mulheres percorrem grandes cortinas prateadas que passam muito perto do público. Minutos seguintes os atores fazem coreografias que envolvem com o ritmo e as batidas da música, e ao mesmo tempo interagem com o público.

Durante a apresentação o público presencia lindas mulheres e atores que deslizam e criam fortes movimentos dentro de uma enorme piscina plástica transparente, que do teto se aproxima até bem perto da cabeça do público. Um espetáculo único que mexe com as emoções e os sentidos de todos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

20 Ano da Cia de Teatro Satyros

A Cia de Teatro Os Satyros, de São Paulo, vai comemorar seu aniversário de 20 anos com a realização da 9ª edição do Satyrianas, uma verdadeira maratona de apresentações teatrais entre os dias 23 e 26 de outubro. As peças serão encenadas nos famosos teatros da Praça Roosevelt. A iniciativa é uma realização da Cia. de Teatro Os Satyros junto com a Associação Amigos da Praça e conta com o apoio do Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo.

Todas as apresentações são abertas ao público, que define o quanto quer pagar para ver cada peça. Democrático e plural, como deve ser o teatro. Como já é uma característica dos Satyros, na programação estão peças que de alguma forma abordam as relações humanas e todos os sentimentos que a envolvem, como o amor, o ódio, o preconceito e o desejo sexual.

O principal objetivo da companhia de teatro é disseminar a cultura e as artes para toda a população paulistana, facilitando o acesso dela às produções culturais. Serão palco dessa maratona os Espaços dos Satyros I e II, o Espaço Parlapatões e duas tendas que serão montadas na Praça Roosevelt, confira abaixo a programação completa.

Quinta-Feira, 23 de Outubro

20hs “MADONNA MIA!!!”, de Sérgio Roveri
Direção: Fábio Ock
Elenco: Débora Duboc, Luiz Amorim, Tiago Adorno, Nicolas Trevijano, André Fusko, Caio Salay, Paulo Duek, Vitinho Lei e Muchila

21hs “DUQUESA IN PROGRESS”, de Vera de Sá
Direção: Paulo Duek
Elenco: Andressa Cabral e Carolina Angrisani

22hs “OBSERVATÓRIO”, de Luiz Valcazaras
Direção: Luiz Valcazaras
Elenco: Julia Bobrow

23hs “OS SAPATOS AZUIS DA POODLE BRANCA”, de Érika Riedel
Direção: Fernando Neves
Elenco: José Roberto Jardim, Paulo de Pontes e Kátia Daher (voz em off)

24hs “TEST DRIVE”, de Roberto Moreno
Direção: Roberto Moreno
Elenco: Taís di Crisci

Sexta-Feira, 24 de Outubro

01h “A TURBA”, de Otávio Martins
Direção: Didio Perini
Elenco: Paula Cohen, Sérgio Sálvia Coelho, Débora Freitas, Ralph Maizza, Flávia Tápias, Celso Melez, Paulo Jordão, Samya Ennes, Mariana Blanski, Alex Gruli, Tiago Adorno, Mário Bortolotto e Fábio Ock

02hs “A PÉLVIS DO ELVIS”, de Lúcia Franka Carvalho
Direção: Ilana Kaplan
Elenco: Patrícia Gaspar e Renato Caldas

03hs “RAMÓN E CHANTAL”, de Nicolás Monastério
Direção: Nicolás Monastério
Elenco: Ana Guasque e Carlos Biaggioli

04hs "SOBRE O TEU CORPO E DUVIDEI", de Ruy Jobim Neto
Direção: Ricardo Corrêa
Elenco: Vanessa Morelli e Débora Aoni

05hs “FLORES DE ASFALTO”, de Adriana Brunstein
Direção: Marcos Azevedo
Elenco: Gustavo Goulart e Renato Jardim

06hs “COMO SEMPRE”, de Thiago Duran Nogueira
Direção: Thiago Duran Nogueira
Elenco: Luiza Albuquerque e Thiago Duran Nogueira

07hs “SAUDADE”, de Clóvis Torres
Direção: Gonzaga Pedrosa
Elenco: Marcelo Ferraz e Fernando Domenico

08hs “ANDARES ACIMA”, de Carol Guedes
Direção: Carol Guedes
Elenco: Amanda Banffy e Erika Forlim

09hs "O INDIRETO AFETIVO NA LINGUAGEM DO CARIOCA", de Francisco Bosco
Direção: Cintia Di Giorgio
Elenco: Rafael Maia e o músico Beto Montag

10hs “JUNTOS PARA SEMPRE”, de Jorge Julião
Direção: Jorge Julião e Sérgio Carrera
Elenco: Sérgio Carrera, Bruna Moscatelli, Tadeu Pinheiro e Eliane Rossetto

11hs “A FORMIGA E O CIGARRO”, de Paulo Vereda
Direção: Thales Abreu
Elenco: Mírian Brasil Segatto e Uanderson Melo

12hs “A DOCE FÚRIA DE SONHAR”, de Ana Roxo
Direção: Gabriel Carmona
Elenco: Cia. Delas de Teatro

13hs “CEIA”, de Leandro Sarmatz
Direção: Ricardo Rizzo
Elenco: Ariane Ferrari, Danilo Sacramento e os músicos Marcello Boffa e Bruno Elisabetsky

14hs “MATÉRIA DOS SONHOS”, de Claudia Pucci
Direção: Sandro de Cássio Dutra
Elenco: Maria Clara Spinelli

15hs “GORILAS”, de Celso Cruz
Direção: Celso Cruz
Elenco: Marcos Suchara

16hs “REVELAÇÃO”, de Paulo Santoro
Direção: Laura Rodrigo
Elenco: Cecé Fialho e Rodrigo Frampton

17hs “O AMOR NÃO TEM SEXO”, de Carlos Rosa
Direção: Carlos Rosa
Elenco: Carlos Rosa e André Viana

18hs “O VAZIO DOS TEUS OLHOS”, de Marta Baião
Direção: Marta Baião
Elenco: Marta Baião e Brígida Menegatti

19hs “JESUS CONECTION SHOW”, de Marcos Ferraz
Direção: Fábio Ock
Elenco: Bia Borin, Caio Salay, Zelson T´souza, Willian Anderson, Zema, Vinicius de Loiola e Rogério

20hs “20 MOTIVOS PRA 1 MINUTO DE SILÊNCIO”, de Ruy Filho
Direção: Ruy Filho
Elenco: Ivam Cabral, Alberto Guzik, Gero Camilo, Pedro Granato, Vanessa Bumagny e André Sant"Anna

21hs “MONÓLOGO DA VELHA APRESENTADORA”, de Marcelo Mirisola
Direção: Jô Kowaliki
Elenco: Alberto Guzik

22hs “CABEÇA DE MEDUSA”, de Beatriz Carolina Gonçalves
Direção: Luiz Nunes
Elenco: Luiz Päetow

23hs “ROURKE SONG”, de Marcelo Trasel
Direção: Fernanda D´Umbra
Elenco: Mário Bortolotto e Marcelo Rubens Paiva

24hs “SAD CHRISTMAS”, de Mário Bortolotto
Direção: Otávio Martins
Elenco: Alex Gruli e Nelson Peres


Sábado, 25 de Outubro

01h “KADEIRASUTRA”, de Michel Fernandes
Direção: Michel Fernandes
Elenco: Michel Fernandes e Marcio Souza

02hs “GULOSEIMAS”, de João Fábio Cabral
Direção: Rogério Harmitt
Elenco: Fabiana Carlucci, João Fábio Cabral e João Júnior

03hs “PRA QUE DIZER EU TE AMO”, de Alex Gruli
Direção: Otávio Martins
Elenco: Patrícia Pichamone e Luciano Gatti

04hs “PAT & MORG”, de Verônica Sttiger
Direção: Veronica Sttiger e Eduardo Sterzi
Elenco: Patrícia Leonardelli e Fernanda Cunha

05hs “O TEATRO É ISSO (NASCIMENTO DE UM PALHAÇO)”, de Rodrigo Contrera
Direção: Rodrigo Contrera
Elenco: Rodrigo Contrera

06hs “UM SONETO, UM CAVALO BRANCO E UM SOLO DE SAXOFONE”,de Walner Danziger
Direção: Carlos Pasqualin
Elenco: Roberta Viana e Daniela Paschoal

07hs “COINCIDÊNCIAS MORTAIS”, de Marcos Vigani
Direção: Marcos De Vuono
Elenco: Marcos De Vuono e Roberta Ferrer

08hs “DE ETERNO FLERTE, ADORO VER-TE”, de Ayrton Guedes
Direção: Ruy Jobim Neto
Elenco: Aline Valencio

09hs “GAME OVER”, de Henrique Mello
Direção: Beto Bellini
Elenco: Andressa Cabral e Henrique Mello

10hs “O ROSTO DA VIZINHA DA CAMA INDISCRETA”, de Priscila Nicolielo
Direção: Ruy Filho
Elenco: Gabriela Rosas e Paulinho Faria

11hs “À MÃO ARMADA”, de Paulinho "Pankada" Faria
Direção: Paulinho "Pankada" Faria
Elenco: Grupo Fábula Podre

12hs "OS BONS NÃO TOMAM COMPRIMIDOS", de Emiliano Freitas
Direção: Grupo Vão de Teatro
Elenco: Ariel Lazzarin e Emilliano Freitas

13hs “CERCADO”, de Joeli Pimentel
Direção: Joeli Pimentel
Elenco: Danielli Avila e Willian Costa Lima

14hs “ENTRE LINHAS”, de Wagner D´Avilla
Direção: Antonio Ranieri
Elenco: Marcelle Ianelli e Rodrigo Caetano

15hs “EFEMÉRIDE”, de Rubens Rewald
Direção: Deborah Serretiello e Rubens Rewald
Elenco: Deborah Serretiello

16hs “OLHOS AZUIS NUM RETRATO BRANCO E PRETO”, de Sergio Mello
Direção: Soledad Yunge
Elenco: Cacá Amaral e Eucir de Souza

17hs “FOGOS NO CÉU DE MEIA NOITE”, de Franz Keppler
Direção: Flávio Faustinoni
Elenco: Luciana Ramanzini, Clóvis Torres e Offs de Rubens Caribé

18hs “ESTOU PREPARADO, JOÉ!”, de Jarbas Capusso
Direção: Nelson Peres
Elenco: Walter Batata Figueiredo e Celso Melez

19hs “A PEÇA DAQUELE DRAMATURGO APAIXONADO PELA ATRIZ”, de Lucianno Maza
Direção: Lúcia Segall
Elenco: Danielle Martins de Farias e Lucianno Maza

20hs “O DIA MAIS FELIZ DA SUA VIDA” , de Dionisio Neto
Direção: Cia. Novos Diretores
Elenco: Hemilin Andrade, Antonio Ranieri e Wagner D´avilla

21hs “FALAS” , de Cristina Mutarelli
Direção e elenco: Maria Cecília Mansur

22hs “A POMBA”, de Lauro César Muniz
Direção: Barbara Bruno
Elenco: Petrônio Gontijo e Paula Arruda

23hs “AMIGO É PRA ESSAS COISAS”, de Marici Salomão
Direção: Tiago Trindade Moraes
Elenco: Gustavo Ferreira e André Moreira

24hs “NOSSA RELAÇÃO NÃO VALE MAIS DO QUE UM MÓVEL DE 24 REAIS COMPRADO NA VINTE CINCO DE MARÇO”, de José Simões
Direção: Carlos Martins
Elenco: Mara Carvalhio

Domingo, 26 de Outubro

01h “NIJINSKY – RÉQUIEM DE DEUS”, de Régis Trovão
Direção: Régis Trovão
Elenco: Natália Rodrigues e Haroldo Costa Ferrari

02hs “GÊMEAS”, de Grace Gianoukas
Direção: Grace Gianoukas
Elenco: Paula Cohen e Tatiana Thomé

03hs “NATUREZA MORTA”, de Mário Viana
Direção: Eric Lenate
Elenco: Anna Cecília Junqueira

04hs "MEU CORPO NOITE ADENTRO", de William Neimar
Direção: Danilo Roxette e Eliane Rocha
Elenco: Rafael Carvalho e os músicos Elias Mendes e Saulo Campos

05hs “LÁPIDES, SORRISOS E TROVÕES”, de Renato Andrade
Direção: Renato Andrade
Elenco: Fábio Lucindo e Felipe Ramos

06hs “ESQUETES SOBRE O ÓRGÃO DE BOMBEAR SANGUE”, de Fabíola Alves
Direção: Dagoberto Macedo
Elenco: Angela Ribeiro, Fabíola Alves e Wagner Mendonça

07hs “MORRER DE AMOR”, de Daniel Ribeiro e Marcus Nascimento
Direção: Marcus Nascimento
Elenco: Debora Costa e Silva, Mafalda Maya, Daniel Ribeiro e Paulo Vereda

08hs “MONÓLOGOS DE TRÊS VIDAS”, de Ozanah Ferrero
Direção: Beto Silveira
Elenco: Bianca Carinhanha, Kelly Anne, Marcos Oliveira, Ozanah Ferreiro e Sandra Nagy

09hs “MARIPOSAS NÃO SOBREVOAM LÂMPADAS HALÓGENAS – PARTE I”, de Marcos Gomes
Direção: Marcos Gomes e Paula Chagas Autran
Elenco: Silvio Restiffe e Silvia Faro

10hs “MARIPOSAS NÃO SOBREVOAM LÂMPADAS HALÓGENAS – PARTE II”, de Paula Chagas
Direção: Paula Chagas Autran e Marcos Gomes
Elenco: Silvio Restiffe & Silvia Faro

11hs “ON SALE”, de Zen Salles
Direção e elenco: Marcelo Jacob e Felipe Estevan

12hs “O PARASITA”, de Gabriela Mellão
Direção: Lucianno Maza
Elenco: Clóvis Tôrres e Luah Galvão

13hs “TERTÚLIA”, de Duílio Ferronato e Cláudia Vasconcellos
Direção e elenco: Lavínia Pannunzio, Rodrigo Bolzan e Vera Villela

14hs “AMOR À VISTA”, de Antonio Rocco
Direção: Biah Carfig
Elenco: Luciana Camargo, Flávio Sampaio, Audrey Forster e Will Prado

15hs “SOPA”, de Eduardo Sterzi
Direção: Roberto Mello
Elenco: João Alves e Nathália Bonilha

16hs “ÁRVORES ABATIDAS”, de Marcos Damaceno
Direção: Marcos Damaceno
Elenco: Rosana Stavis

17hs “PONTOS DE VISTAS”, de Claúdia Schapira e Henrique Guimarães
Elenco: Alex Gruli, Carol Ferretti, Herbet Bianchi, Marco Aurélio Campos, Pedro Garrafa e Zeza Mota

18hs “LUÍSA”, de João Luíz Sampaio
Direção: Chico Ribas
Elenco: Guilherme Gonzalez e Angela Ribeiro

19hs “ALMAS DEVOLUTAS”, de Hugo Possolo
Direção: Florência Gil
Elenco: Alexandre Cruz, Christian Amaral, Cristiane Werson, Daniela Gue, Fernanda Mandagará, Jerônimo Martins, Joca Andreazza, Luciano Andrey, Maíra de Grandi e Márcio Bueno Dias

20hs “VOCÊ NÃO SE ENXERGA?”, de Alberto Guzik
Direção: Daniel Tavares
Elenco: Barbara Bruno e Cléo de Páris

21hs “SOLTANDO OS CACHORROS”, de Rodrigo Murat
Direção: Angela Barros
Elenco: Lavínia Pannunzio, Rachel Ripani e Letícia Teixeira

22hs “TRAGICOMÉDIA DE UM HOMEM MISÓGINO”, de Evaldo Mocarzel
Direção: André Guerreiro Lopes
Elenco: Helena Ignez, Djin Sganzerla, Marcelo Lazzaratto, Michele Matalon.
Trilha ao vivo: Danilo Tomic

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Parada Gay de Porto Alegre

Está confirmada para o próximo dia 16 de novembro, na cidade de Porto Alegre, a realização da 12ª Parada Livre, evento que volta a ser o único desse gênero na capital gaúcha – nos últimos três anos era organizada a Parada GLBTT, devido a uma ruptura no movimento homossexual local.

A Parada conta com coordenação geral do nuances – grupo pela livre expressão sexual juntamente com a Igualdade – Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, além da atuação de outras ONGs, como o Somos e Outra Visão, na organização.

"Na realidade a Parada Livre sempre existiu e chegou um momento em que alguns grupos não estavam satisfeitos e criaram outra parada. Este ano acordamos em nos unir para a realização da Parada Livre", explicou Célio Golin, presidente do nuances.

Segundo o ativista, a expectativa é que a parada reúna mais de 100 mil pessoas. Com o tema “Seja o que você quiser!”, o evento começa com concentração ao meio-dia no Parque da Redenção e a marcha deve ser agitada por 12 trios elétricos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Álbum de Família

Escrita em 1945, Álbum de Família foi à terceira peça de Nelson Rodrigues. Com a alegação de que "preconizava o incesto e incitava ao crime", a peça foi censurada em 1946. Quase 20 anos depois, em 1965, houve sua liberação.

O espetáculo conta a história de uma família que vista de longe é feliz como tantas outras existentes. Senhorinha e Jonas se casaram ainda jovens e dessa união sem laços afetivos, tiveram quatro filhos. E é a partir desses nascimentos que toda a tragédia se desenrola. O nascimento dos filhos traz à tona a confusão de sentimentos e a dúvida na relação pai e filho, como conseqüência o destino acaba lançando a todos em um emaranhado de desejos proibidos.

Álbum de Família não é uma mera história de incestos. Ela marca, conforme o próprio Nelson, o início de um caminho que denominou de "Teatro Desagradável", em que não há concessões dos critérios aos valores convencionais.

Ficha Técnica:
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Edu Rodrigues
Grupo: Cia. Profana de Teatro
Elenco: Joice Hilário, Tom Rocha, Raissa Sapienza, Tércio Gennari, Adriano Tunes, Flaviani Custódio, Charles Oduval, Fernando Borges, Natalia Avilez, Vanessa Silver

Informações
Local: Espaço dos Satyros Um
Preço(s): R$ 20,00. Data(s): De 07 de setembro a 30 de novembro de 2008.
Horário(s): Domingo, 20h.
Observações: Duração: 100 minutos; Classificação Etária: 14 anos

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Beyoncé Retorna aos Palcos

Depois de mais de um ano em férias, Beyoncé marca o seu retorno para os palcos no dia 18/11/2008. “Eu trabalhei cerca de um ano neste álbum... Coloquei meu coração e minha alma nele, é meu bebê! Foi o maior tempo que eu já gastei em um projeto desde os meus primeiros álbuns com o Destiny's Child. Gravei mais de 70 músicas, e criei sons que revelam tudo sobre mim... Eu arrisquei muito, mas não estou com medo. Estou super empolgada para dividir isso com o mundo no dia 18 de novembro" declarou Beyoncé ao ser questionada sobre a demora de lançar o seu novo trabalho e a mudança radical no seu estilo. Muitos não diriam que a Beyoncé esteve em férias, pois como ela mesma declarou: “Foi o maior tempo que eu já gastei em um projeto desde os meus primeiros álbuns com o Destiny's Child”, e além do cd, Beyoncé está envolvida na gravação de dois filmes que serão lançados em 2009 e na campanha presidencial do candidato Barack Obama. O novo trabalho da cantora leva o nome de Available.

Recentemente foi divulgado na revista Forbes que a Beyoncé foi a cantora mais bem paga do showbusiness, ultrapassando a Madonna, que todos acreditavam que ocuparia esse posição. Beyoncé arrecadou aproximadamente US$ 80 milhões com shows, discos e campanhas, entre outros faturamentos. Já Madonna, que atualmente se apresenta com a turnê Sticky & Sweet, conseguiu apenas a metade, com uma arrecadação de US$ 40 milhões, porém, em 2009, segundo a pesquisa da Forbes, Madonna deve voltar ao topo da lista, por conta dos shows de sua turnê. Ela pretende arrecadar US$ 250 mi com mais de 50 apresentações, batendo seu próprio recorde.

Se todos os fãs da Beyoncé fossem como o Douglas, a Madonna poderia dobrar a sua meta de shows, e tudo mais, e mesmo assim, a loira não chegaria nem perto da fortuna arrecadada anualmente pela morena. O Douglas tem absolutamente tudo que a Beyoncé já lançou até hoje, são DVDs de shows, filmes de longa metragem, trilhas sonora dos filmes, DVDs de clipes, enfim, tudo que a Beyoncé lançou com a Destiny's Child e na sua carreira solo, o Douglas tem. Ele virou fã da Beyoncé por acidente, num amigo secreto de uma empresa que o Douglas trabalhava, ele pediu um cd de uma música que ele gostava e não sábia o nome, o tio dele disse que a música era do grupo Destiny's Child, e só depois de ganhar o presente, o Douglas soube que o cd que ele queria era da Jenifer Lopez, e de lá para cá, a vida dele e de quem o rodeia não foram mais as mesmas. Não quero nem pensar como será a expectativa do Douglas quando a Beyoncé anunciar que a sua turnê poderá passar pelo Brasil... É, não dá para imaginar, temos que esperar para ver, mas tenho certeza que o Douglas fará muitas coisas que muitos fãs fanáticos pela Madonna não foram capaz de fazer.

O Douglas tem no total 30 trabalhos da Beyoncé, são: 14 Cds, 4 DVDs de Clips, 3 DVDs de shows, 5 DVDs de longa metragem e 4 trilhas sonoras, dentre esses títulos, os que merecem destaque são: 8 Days of Christmas - Destiny's Child, Check on It Featuring Bun B & Slim Thug – Beyoncé e o Dream Girls Deluxe Edition – Beyoncé, são títulos raros, difícil de achar no mercado brasileiro, e todos presentes meu, para o meu lindo e amado Douglas. Abaixo um dos clips do novo trabalho de Beyoncé que já está circulando pela internet.

Leia Também: B'Day

domingo, 19 de outubro de 2008

32ª Mostra de Cinema de São Paulo

A 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo que começou na sexta-feira, 17, e vai até 30 de outubro, trazendo filmes representativos da produção cinematográfica de diversos países, Brasil incluído. Vários cinemas da capital paulista farão parte do evento, reservando salas de exibição para os filmes integrantes da programação.

Alguns dos filmes a serem exibidos despertam mais nosso interesse por abordarem a temática de diversidade sexual em seus enredos. É só se pragramar direitinho que dá para ver todos.

LOKAS, de Gonzalo Justiniano (Chile)
O diretor Gonzalo Justiniano é colaborador a Mostra Internacional de São Paulo desde outros tempos. Em 1985, ele trouxe "Os Filhos da Guerra Fria" e em 1994, voltou com o drama "Amnésia". Este ano, Justiniano traz "Lokas", comédia protagonizada por Charly e Pedro. O primeiro é o típico machista latino, convencido e homofóbico que fica passado quando descobre que seu pai é homossexual. Já Pedro, filho de Charly, tem apenas 9 anos de idade e fará com que os parentes percebam que preconceito não é motivo para manter a família separada.

27/10 às 16:00 no Cine Bombril - Sala 1
29/10 às 17:00 no Cine Olido

FUERA DE CARTA, de Nacho Velilla (Espanha)
Maxi acha que sua vida é simplesmente perfeita: ele é um famoso chef e proprietário de um restaurante elegante, em Madri, e bem resolvido em relação à sua homossexualidade. O súbito aparecimento de seus filhos, resultado de um casamento e a chegada de um ex-futebolista argentino atraente na vizinhança, vai obrigá-lo a reconsiderar tudo.

23/10 às 20:20 no Cinemateca - sala BNDES
24/10 às 21:20 no HSBC Belas Artes 2
25/10 às 18:30 no Espaço Unibanco Pompéia 1

LEONERA, de Pablo Trapero (Argentina)
Julia amanhece em seu apartamento rodeada pelos corpos ensangüentados de Ramiro e Nahuel. Ramiro ainda está vivo; Nahuel está morto. Ambos, de forma confusa e simultânea foram seus amantes. Julia está grávida de um deles. Ela é enviada para uma unidade penitenciária onde estão mães e grávidas sentenciadas. Duas personagens entram em sua vida. Uma é Marta, companheira de carceragem que já criou dois filhos dentro da prisão e que se transforma em guia e conselheira; a outra é Sofía, sua própria mãe, uma personagem ambígua com a qual Julia se reencontra depois de muitos anos. O processo judicial que investiga a morte de Nahuel identifica dois possíveis culpados: Julia e Ramiro, ambos presos em diferentes penitenciárias. O filho de Julia nasce e recebe o nome de Tomás. Julia decide visitar Ramiro na unidade masculina onde ele está preso. No tribunal, o depoimento de Ramiro será crucial para determinar a sentença de Julia.

19/10 às 20:10 no Espaço Unibanco Pompéia 1
20/10 às 10:00 e às 19:00 na Faap - Fundação Armando Álvares Penteado
25/10 às 12:00 no Cine Bombril Sala 1

SERBIS, de Brillante Mendoza (Filipinas, França)
A família Pineda toma conta e mora num cinema decadente que exibe sessões duplas de filmes eróticos antigos. Através de suas atividades diárias, o filme mostra como eles lidam e sofrem com os pecados e vícios uns dos outros. Preocupados com seus demônios pessoais, eles não sabem que dentro da sala do cinema, um outro tipo de negócio entre prostitutas e clientes está em curso.

25/10 às 14:30 na Cinemateca - sala Petrobras
26/10 às 17:40 na Cinemateca - sala BNDES
29/10 às 13:30 no CineSesc

COMO DIZ A BÍBLIA, de Daniel Karslake (EUA)
Pode o amor entre duas pessoas ser uma abominação? O abismo separando homossexuais e cristãos é de fato tão grande quanto aparenta? Como a Bíblia pode ser usada para justificar ódio? Estas são as questões no coração de Daniel Karslake em For The Bible Tells Me So. Este provocador e divertido filme concilia homossexualidade com interpretações e traduções literais da Bíblia. Através das experiências de cinco famílias tradicionais americanas, descobrimos como as pessoas conseguem, ou não, lidar com um filho gay. Ouvimos vozes respeitadas, ligadas a diversas religiões. Segundo notas da produção, o filme oferece cura, clareza e compreensão a quem quer que seja capturado na mira das escrituras religiosas, independente de sua orientação sexual.

24/10 às 18:00 no Espaço Unibanco Augusta 5
26/10 às 14:00 no Cine Bombril Sala 2
28/10 às 11:00 na Faap - Fundação Armando Álvares Penteado
30/10 às 14:00 no Cine Bombril Sala 1

RAÍZES DE VERÃO, de Hen Lasker (Israel)
“Minha mãe sempre diz que o serviço militar é o culpado pelo que aconteceu com a garotinha dela.”
Sete anos depois de completar o curso da IDF (Forças de Defesa Israelenses) para soldados de combate, a diretora retorna ao lugar onde, pela primeira vez, apaixonou-se por uma mulher – sua comandante. Durante 66 dias e noites, o documentário acompanha as garotas em um dos cursos de combate mais rigorosos da IDF e observa as relações que se desenvolvem entre elas num ambiente sujeito a um rígido código militar. Através de um relacionamento próximo que a diretora desenvolve com uma das personagens, são abordadas questões sobre identidade, sexualidade e a descoberta da feminilidade.

21/10 às 15:00 na Faap - Fundação Armando Álvares Penteado
22/10 às 20:00 no Cine Olido
29/10 às 17:40 no IG Cine

AQUARELA, de David Oliveras (EUA)
Quando Danny, um jovem e talentoso artista, chega na abertura de sua primeira grande exposição de arte, a visão de seus quadros expostos liberam lembranças de seu primeiro amor, Carter, um atleta problemático cuja personalidade magnética cativou sua imaginação. Através de uma série de flashbacks, o filme mostra Danny e Carter lutando contra uma atração mútua. Encorajado por três mulheres fortes e muito diferentes, Sra. Martin, uma professora de arte liberal, sua melhor amiga Andy, uma jovem com uma deficiência física grave e sua mãe Miriam, uma alcoólatra reabilitada, Danny aprende a usa a criatividade para superar sua dor. Quinze anos mais tarde, ele é confrontado com a possibilidade de perder Allan, seu atual amante, a menos que mantenha a promessa de nunca mais pintar Carter novamente.

28/10 às 18:20 no Unibanco Arteplex 3

LIÇÕES PARTICULARES, de Joachim Lafosse (Bélgica, França)
Jonas, um adolescente com problemas na escola, conhece Pierre, um homem de cerca de trinta anos que sensibilizado com a situação do garoto, decide colocá-lo sob sua tutela. Fortalecido com esse vínculo especial, Jonas abandona a escola. Mas incapaz de colocar limites no relacionamento, o custo de continuar sua educação aumenta cada vez mais. Pode-se aprender quando se quebra as regras?

21/10 às 19:40 no IG Cine
22/10 às 21:50 no Unibanco Arteplex 2
26/10 às 22:10 no Reserva Cultural Sala 1
29/10 às 17:30 no Unibanco Arteplex 2

TEDIUM, de Bahman Motamedian (Irã)
Sete transexuais iranianos, de Teerã, contam partes de suas próprias vidas. Garotos que gostariam de ser garotas com o espírito e a energia de garotos. Suas mentes não combinam com seus corpos, e este é o mais poderoso e incômodo problema da sociedade islâmica iraniana, com seus preceitos religiosos e tradição patriarcal. Causas para a profunda solidão e tédio, já que eles nào são aceitos pelas suas próprias famílias. Esses jóvens estranham seus próprios corpos e mentes e a sociedade que não lhes dá o direito de pertencer a qualquer minoria sexual.

23/10 às 15:00 na Faap - Fundação Armando Álvares Penteado
26/10 às 18:50 no Reserva Cultural Sala 1

ENEMIGOS INTIMOS, de Fernando Sariñana (México)
Oito personagens sofrem "doenças" emocionais, físicas e sociais que os consomem como um câncer: um médico que não assume sua homossexualidade, uma mulher que não aceita que está envelhecendo, uma enfermeira muda e sua mãe diabética, um escritor mal-sucedido, uma criança autista, uma jovem grávida e uma adolescente em coma. Vivendo numa cidade decadente, estes personagens estão ligados por um tumor maligno no rim, diagnosticado em um deles. A partir deste quadro, o filme mostra como eles lidam com seus males e vai tentar provar que quando as pessoas descobrem que são inimigas delas mesmas, uma segunda chance pode ser vislumbrada.

21/10 às 17:20 no Cine Bombril Sala 2
28/10 às 19:20 no Espaço Unibanco Augusta 3
29/10 às 20:00 no Centro Cultural São Paulo

ALVORADA EM SUNSET, de Jeff McGary (EUA)
A moderna reflexão sobre os efeitos das relações sexuais em Hollywood numa era de satisfação instantânea. Oito casais que querem formar um quarteto se esforçam para ter relações em hotéis ao longo da Hollywood Sunset Boulevard. Mas inesperados problemas surgem em cada caso, sabotando seus desejos. O jovem transplantado do Kansas apaixona-se pela prostituta. O velho casal divorciado descobre que eles ainda se preocupam muito um com o outro para ter sexo casual. A lésbica recebe massagem errada da terapeuta. O predador que sofre de imunidade ao Viagra, tenta seduzir a filha do seu melhor amigo. Turistas alemães não entendem a idéia de troca de esposas. Um encontro casual marcado pela internet dá totalmente errado. A consumação do relacionamento à longa distância traz péssimas memórias. O homem decide que ele não pode mais ouvir o som da voz de sua namorada. E, finalmente, duas pessoas casadas percebem que o adultério não é o que eles sempre pensaram que poderia ser.

19/10 às 17:40 no IG Cine
20/10 às 21:20 no HSBC Belas Artes 2
21/10 às 13:00 no Unibanco Arteplex 3

O OUTRO LADO DE ISTAMBUL, de Döndü Kilic (Turquia, Alemanha)
Istambul é algo como uma Meca européia gay. Como isso é possível na Turquia de hoje? Além da mídia, da discussão sobre a Turquia ingressando na União Européia e da adoção de um estilo de vida cada vez mais ocidental, surge uma comunidade gay turca autoconfiante que começa a exigir seus direitos. Em vários episódios, o documentário mostra como os protagonistas, cada um à sua maneira, tentam se adaptar a um ambiente predominantemente homofóbico, lutando pos seus direitos e pela liberdade de viver suas vidas do jeito que escolheram.

24/10 às 21:40 no IG Cine
27/10 às 18:30 no Reserva Cultural Sala 1
30/10 às 19:55 no HSBC Belas Artes 2
Across the universe, de Julie Taymor (EUA)
Ambientando nos principais locais de contestação – a Liverpool dos Beatles e o Greenwich Village dos hippies -, o filme conta a história de um grupo de amigos que vivem os anos de protesto e revolução sexual. As músicas dos Beatles são pretextos para se mostrar um universo em desencanto, no qual a Guerra do Vietnã faz contraponto ao pacifismo. Na trama os personagens Jude e Lucy são separados por forças incontroláveis e, juntos com seus amigos, terão de vencer todas as barreiras para ficarem juntos.
27/10 às 19h30 no Vão Livre do Masp

sábado, 18 de outubro de 2008

Você Pinta Com Meu Pinto?

Quem nunca foi vítima daquela famosa expressão 'você pinta com o meu pinto' ? Já para o australiano Tim Patch isso não é um problema.Ele usa seu pincel não convencional para pintar quadros de pessoas e é conhecido artisticamento pelo nome de 'Pricasso'. Foi atração principal na feira de sexo de 2007 em Johannesburgo Africa do Sul , especializado em fazer retratos e caricaturas com seu pênis ele disse que também utiliza o saco escrotal, Bizzarrice ou pura arte?

Em uma declaração pricasso disse que tomou a iniciativa de pintar com o pênis a partir de uma força misteriosa que surgiu nele.- Pintando nú sinto-me livre das convenções da sociedade disse ele, que já pintou retratos de Bush e a Rainha da inglaterra com seu pênis.

O sonho de ter sua caricatura pintada pelo pincel não convencional de Pricasso custa em torno de U$ 250,00 dolares por quadro , alega o artista , ele conta que começou a usar o método incomum durante uma festa para atender o pedido de um amigo , para não se prejudicar com as tintas o pintor que pinta com o pinto utiliza tintas somente a base d'água , recriando rostos paisagens, caricaturas tudo com um tom de muito bom-humor.







Centro de Cultura Social - Programação

18/10/2008, sábado, as 16h.
Educação & Anarquia” com Edson Passetti (Prof. Livre Docente na PUC-SP, coordenador do Nu-Sol, integrante do CCS, autor, entre outros, de Éticas dos amigos: invenções libertárias da vida (Capes/Imaginário, 2003); Anarquismos e sociedade de controle (Cortez, 2003); Anarquismo urgente (Achiamé, 2007) e Acácio Augusto (mestrando em Ciências Sociais pela PUC-SP, integrante do Nu-Sol e do CCS).

25/10/2008, sábado, as 16h.
Leitura dramática da peça A perversidade essencial“ de Alberto Centurião, com Ione Prado (atriz e diretora de teatro) e Alberto Centurião (poeta, escritor, autor e diretor de teatro, secretário do CCS).

01/11/2008, sábado, as 16h.
Mídia independente e resistência política
, com o CMI-Brasil (www.midiaindependente.org).

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Colección Visible - Histórias de Amor

Os grupos sociais chamados de minoria encontram, constantemente, um grande obstáculo ao serem estereotipados. A comunidade LGBT não é diferente, sendo, muitas vezes, relacionada apenas com festas e sexo. Em Colección Visible – Histórias de Amor, exposição em cartaz no MAC, em São Paulo, os homossexuais podem, enfim, se ver com mais autenticidade.

Em uma miscelânea de charges, ilustrações, fotos, pinturas e colagens, o tema da exposição - com 170 obras de artistas de 25 países diferentes - é unitário a todas as obras: a homocultura. Aliás, essa memória cultural é, declaradamente, o principal objetivo dos organizadores da mostra, originária da Espanha e que já ancorou em diversos países. Colección Visible – Histórias de Amor tem curadoria de Pablo Peinado e obras de artistas consagrados como Tom of Finland, David Hockney, Juan Hidalgo, Eduardo Arroyo, Guillermo Pérez-Villalta, Miguel Trillo, entre outros.

Mas é no trabalho de Silvia & Neus que o cotidiano aflora mais, ao ser retratado o amor natural entre duas mulheres, ou nas fotografias desconcertantes do carioca Pedro Stephan, único brasileiro na exposição. Stephan se especializou em investigar as mais diferentes tribos gays da Cidade Maravilhosa, da zona sul ao subúrbio. Enquanto isso a eroticidade é marcante nas obras de Czanara, pseudônimo para as obras homoeróticas do francês Raymond Carrance (1921–1998).

"Queremos deixar marcado, para o futuro, um momento único da história de nosso país, e do mundo em geral, no qual por fim as pessoas GLBT começaram a ver reconhecidos seus direitos, embora em muitos países do mundo dar um beijo numa pessoa do mesmo sexo possa custar a vida, a prisão ou a tortura", destaca Peinado. "A Colección Visible é um antídoto cultural contra a homofobia, a lesbofobia e a transfobia. É arte cúmplice de uma causa justa. A causa da liberdade e da democracia. A causa de todos os seres humanos de terem, no amor e em tudo o mais, os mesmos direitos", complementa o curador.

Local: MAC USP Ibirapuera - Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3º piso - Parque Ibirapuera (prédio da Bienal, entrada pela rampa lateral)
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h
Informações pelo tel.: (11) 5573-9932
Entrada franca
Em cartaz até 19 de outubro

A dama do teatro

A busca do ser, o desejo de se saber quem é, sempre foi um desafio na vida de Fernanda Montenegro. Talvez, por causa do silêncio profundo que essa busca costuma encontrar como resposta, Fernanda tenha se transformado tantas e tantas vezes ao longo da vida. Provavelmente, por causa dela, tenha optado pela carreira de atriz. Descendente de portugueses e italianos, Arlette Pinheiro Esteves da Silva, após o casamento com o também ator Fernando Torres, em 1953, passou a assinar Arlette Pinheiro Monteiro Torres.

Mas tornou-se conhecida mesmo como Fernanda Montenegro. O nome Fernanda foi escolhido ainda na adolescência por ter, segundo ela, uma sonoridade que remete aos personagens dos romances de Balzac ou Proust. Montenegro veio de um médico homeopata que não chegou a conhecer, mas que era amigo da família e tido como operador de verdadeiros "milagres".

Da união, nasceram a também atriz Fernanda Torres e o cenógrafo, programador visual e diretor de cinema Cláudio Torres.O "nome mágico" Fernanda Montenegro apareceu pela primeira vez quando ela trabalhava no rádio, fazendo traduções e adaptações de peças literárias para o formato de radionovelas. Na base da inspiração e, principalmente, da transpiração, Fernanda se projetou como uma das principais atrizes. Junto com colegas do Rio de Janeiro e de São Paulo, como Sérgio Britto, Ítalo Rossi, além de seu próprio marido, conferiu maior dignidade ao teatro brasileiro a partir da década de 50.
A carreira artística de Fernanda Montenegro se divide entre o teatro, a televisão e, nos últimos anos com maior intensidade, o cinema. A estréia no teatro se deu em 1950, na peça "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado de Fernando Torres. Foi ainda no começo da década de 50, também, que teve seu primeiro contato com a televisão, trabalhando em teledramas policiais.

Fernanda utilizou esse tempo para aprimorar seus conhecimentos sobre o teatro e, a partir de 1952, definiu-se pelos palcos, sem pertencer a uma escola dramática definida. Em pouco tempo, tornou-se figura respeitada nacionalmente. Fez várias peças ao lado do marido e de atores como Sergio Britto, Cacilda Becker, Nathalia Timberg, Cláudio Correa e Castro e Ítalo Rossi.

No começo da década de 60, já em São Paulo, atuou na televisão encenando mais de 170 peças no programa "Grande Teatro Tupi". A partir de 1963, começou participar de telenovelas. Mas foi somente a partir de 1979 que sua presença se tornou mais marcante na telinha.

Fernanda Montenegro estreou no cinema em 1964, quando atuou na adaptação do diretor Leon Hirszman de "A Falecida", obra de Nelson Rodrigues. Mas foram poucas as suas participações no cinema, comparando-se com os trabalhos no teatro e mesmo na televisão. A mais notória, antes de "Central do Brasil", se deu em "Eles Não Usam Black Tie" (1980) do mesmo Hirszman. Fernanda atuou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri e a produção ganhou o Leão de Ouro, como melhor filme, no Festival de Cinema de Veneza.

O teatro jamais deixou de ser sua prioridade. Em 1982, ela ganhava os prêmios Molière especial e de melhor atriz por sua atuação em "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant". São inúmeros os prêmios conquistados por Fernanda Montenegro ao longo de sua carreira teatral. Apontada por colegas de palco como uma atriz capaz de aliar como ninguém técnica e instinto.

Por sua enorme expressividade, foi qualificada por um crítico como atriz dotada de "rosto de borracha", tamanha sua capacidade de mudar a expressão e de se adaptar às características do personagem, sempre de forma convincente. Há quem diga que esse atributo foi herdado por sua filha, a atriz Fernanda Torres, que foi laureada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1986, como melhor atriz, por sua atuação no filme "Eu Sei Que Vou Te Amar".

Apesar de extremamente versátil, Fernanda Montenegro considera-se uma atriz convencional. "Pertenço a uma geração não romântica, sem vedetismos. Não gosto de intérprete que só trabalha quando o centro do palco é seu. Também odeio elencos subservientes. Gosto de trabalhar com atores potentes, que participam do ritual, livres da competição destruidora."Em 1985, foi convidada pelo então Presidente da República, José Sarney, para ser ministra da cultura. Obteve o apoio unânime de toda a classe artística e da opinião pública, mas recusou por saber não ser essa a sua real vocação.

Mas a relação com o poder nem sempre foi assim tão afável. Em 1979, ainda durante a ditadura militar no Brasil, Fernanda e seu marido foram alvo de um atentado por parte de um dos vários grupos paramilitares que atuavam com a conivência do sistema vigente. Saiu ilesa, mas, na época, precisou cancelar apresentações e atuou com as luzes do teatro acesas e amparada por seguranças durante algum tempo. Mas os anos de chumbo passaram e o talento de Fernanda Montenegro pôde ser cantado livremente na voz do cantor Milton Nascimento, que lhe homenageou com a música "Mulher da Vida".

O Mercado GLS

Já faz algum tempo que o segmento GLS fortalece-se no Brasil como nicho de mercado. O impacto da Semana da Parada do Orgulho na arrecadação de impostos da cidade e do Estado de São Paulo é um dos indicadores mais citados quando se fala do poder de gays e lésbicas como consumidores. Faltavam, porém, orientações claras e seguras sobre o perfil do segmento. Essa lacuna, porém, acaba de ser preenchida com o lançamento de O mercado GLS. Como obter sucesso com o segmento de maior potencial da atualidade, de Franco Reinaudo e Laura Bacellar.

Só pelos autores, já dá para saber que o livro é de altíssima qualidade. Laura e Franco são experientes com o mercado GLS. Ele é presidente da Associação Brasileira de Turismo GLS, ABRAT-GLS, consultor de empresas e uma das principais autoridades na área de turismo no país. Ela é diretora da Editora Malagueta, especializada em livros para lésbicas, fundadora do Bureau de Negócios GLS e das Edições GLS.

Esses currículos já indicam o mérito de O mercado GLS, cujo texto está à altura dos autores. Escrito para iniciados e não iniciados, LGBT e não-LGBT, trata de forma clara e agradável temas sisudos como o planejamento (Como criar produtos e serviços para o mercado GLS é o tema do nono capítulo), comunicação e atendimento (Como se comunicar com clientes homossexuais e Como atender os clientes homossexuais, capítulos 10 e 11, respectivamente), entre vários outros.

O livro, porém, assume, ainda que não intencionalmente, uma função política, ao estimular que as empresas desenvolvam ambientes de trabalho pró-diversidade sexual. De quebra, traz também anexos valiosos sobre etiqueta, mídia e legislação. Boa sugestão de presente para seu ou sua chefe.

O Mercado GLS. Como obter sucesso com o segmento de maior potencial da atualidade. Franco Reinaudo e Laura Bacellar. Editora Idéia & Ação. 208 páginas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Quem é Capitu

“Ela é universal como literatura e como perfil de mulher. Indo além do que já ousei e me arrisquei nestes parágrafos, intuo que, embora o Brasil seja nome masculino, nosso país, por nossa complexidade oblíqua, energética, misteriosa, pela nossa História contada sempre de uma forma tão dissimulada e pelo fascínio tão decantado de nossos trópicos, é, no fundo, uma nação Capitu.”

Fernanda Montenegro.

Quem é Capitu? Uma pergunta extremamente difícil em meio a essa enigmática personagem de Machado de Assis. Capitu consegue ser odiada e adorada por muitos, pois, sem sombra de dúvida, é uma personagem muito a frente do seu tempo. Capitu escondida por detrás dos seus misteriosos “olhos de ressaca” foi além de muitas mulheres da sua época que viviam a mercê das suas famílias.

O livro é uma coleção de crônicas, contos e ensaios sobre a maior personagem da literatura brasileira, uma das maiores do mundo. Organizado por Alberto Schprejer, o livro nada mais é do que uma tentativa a resposta para o seu título, e, para responder a tão misteriosa questão, foram reunidos grandes nomes de intelectuais brasileiros, : Luis Fernando Veríssimo, Millôr Fernandes, Daniel Piza, Silviano Santiago, Lya Luft, Roberto DaMatta e Fernanda Montenegro.

Os autores abordam Capitu sobre os mais diversos ângulos, em todos dando pareceres de quem realmente é Capitu. Há textos que retratam o ponto de vista social, outros o ponto de visto psicológico, porém todos abordam o ponto de vista humano. Desvendar Capitu não é uma tarefa para nós, pobre mortais, infelizmente morreremos na dúvida de quem realmente é Capitu, creio que foi exatamente essa a proposta de Machado de Assis... Capitu é um presente que nos foi dado, é uma personagem que no nosso imaginário pode ser qualquer pessoa, pois todos e todas temos um pouco de Capitu. (Quem é Capitu? - Vários autores (organizado por Alberto Schprejer, 176 páginas. Rio de Janeiro, 2008 – Nova Fronteira).

Concurso Cultural – Quem é Capitu?


Quer conferir o que esses grandes autores brasileiros escreveram sobre Capitu? O Blog Passageiro do Mundo em parceria com a Editora Nova Fronteira lhe da esse presente, basta responder a pergunta abaixo nos comentários do post “Quem é Capitu?”, as três melhores respostas receberam um exemplar do livro em qualquer lugar do Brasil.

Em sua opinião, quem é Capitu?

Serão aceitas respostas até a meia noite do dia 26 de outubro, as três melhores respostas serão divulgadas no dia 30 de outubro, abaixo da resposta é necessário deixar um endereço de email para contato.

Para maiores informações sobre o livro, acesse o site "Quem é Capitu?".

Lucinda

A feminilidade está em alta no espetáculo Lucinda, de Ana Nogueira e Vitor Beire, com direção de Deborah Graça. A história se passa na moralista década de 1950. Após viver anos na Europa, a jovem Lucinda se vê obrigada a voltar para a sua antiga casa, para morar junto com Silvânia, sua madrasta, que tem três filhas. Lucinda inicia um relacionamento amoroso com Lílian, professora particular de francês das meninas, uma mulher criada sob os dogmas da igreja e noiva de Paulo que é advogado.

Vê-se, portanto, que a narrativa toca em pontos ainda polêmicos para quem vive cinco décadas depois. Da ética religiosa aos valores da família tradicional, o relacionamento lésbico provoca desconforto. Trata-se de embates que colocam em xeque valores oriundos em épocas distintas, entre a liberdade moderna e o conservadorismo arcaico. O tema predominante em Lucinda, porém, é a sinceridade dos afetos e sentimentos, muitas vezes ofuscados por convenções sociais.

Lucinda também merece ser vista pelo local onde está em cartaz. O Teatro dos Arcos recupera uma parte pitoresca da cidade de São Paulo, bem ao lado da movimentada Avenida 23 de maio. Vá e leve sua amiga.


Local: Teatro dos Arcos. Rua Jandaia, 218 - Bela Vista
Horários: Quarta e quinta, às 21h
Informações pelo tel.: (11) 3101-7802
Ingressos: R$ 20
Em cartaz até 30 de outubro

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Flores Brancas

Se há um dramaturgo brasileiro capaz de expressar a diversidade sexual em meio ao caos urbano, este é João Fábio Cabral. Autor de peças que retratam São Paulo e seus moradores perdidos em um tempo de dúvidas amorosas e sexuais, ele surpreende ao abordar o universo lésbico em Flores Brancas, dirigido por Fabiana Carlucci e Rogério Harmitt. A peça tem agradados às mulheres que gostam de mulher – e que não deixam de perguntar: como um homem conseguiu perceber tantas sutilezas?

A trama é leve, com cenas engraçadas sem ser exatamente uma comédia. Na verdade, é um exercício da arte de contar histórias, no caso, a de Vitória (Luciana Caruso) e Luisa (Zeza Mota). As duas se conhecem na estréia de uma peça, em um encontro inesperado. Uma esbarra e derruba o celular da outra. A ironia do destino é que Luisa é uma cineasta famosa e Vitória, estudante de cinema (mas ela só descobre a fama da amada depois de já estar apaixonada).

A partir de então, começam as aflições típicas do que Roland Barthes chamou de "fragmentos do discurso amoroso": a longa espera por um telefonema, a dor que não passa até a amada estar presente, a insegurança que assola quem só quer agradar.

Demasiadamente humanas, Vitória e Luisa são duas mulheres que amam intensamente. Quando Vitória vai para a escola, Luisa dá dinheiro para ela voltar de táxi, para não demorar. Não quer ficar longe da namorada por muito tempo. O público ri das tiradas engraçadas e se vê espelhado na expectativa e na ansiedade das duas. Situações assim, simples, mas que todos já viveram, formam o tempero de Flores Brancas. Por isso, é uma peça não só de mulheres para mulheres, mas sim para todos os que já viveram e querem continuar vivendo o ridículo do amor.

Espaço dos Parlapatões

Praça Roosevelt, 158 - Centro
Horários: Terças-feiras, às 21h
Informações pelo tel.: (11) 3258-4449
Em cartaz até 28 de outubro

Paraíso das Maravilhas

O livro conta a história de um assassinato misterioso ocorrido na cidade de Belo Horizonte no dia 5 de dezembro de 1946 em que a vítima foi morta com 28 facadas. As investigações policiais acabaram por ligar o crime à vida íntima da vítima, enxergando uma motivação passional com contornos homoeróticos.

Luiz Gonçalves Delgado era paulista, mas trabalhava e morava em BH. A região do Parque Municipal onde o corpo dele foi encontrado era freqüentada por homossexuais e servia de ponto de encontro para os gays da época. O lugar ficou conhecido como “Paraíso das Maravilhas”.

O crime despertou a curiosidade e atenção da mídia local e nacional e serve de mote para que seja contada a história (por quatro tipos de discurso: jornalístico, policial, jurídico e popular) de como se formou a identidade homoerótica da capital mineira. E também perceber traços comuns ou diálogos com os outros grandes centros urbanos.

O autor, Luiz Morando é doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais e reuniu no livro, após quatro anos de pesquisa, diversas reportagens da época que relatam o crime (extraídas da Hemeroteca do Arquivo Público Mineiro, com sua transcrição e fotografia), depoimentos dos jornalistas que cobriram o julgamento do acusado de matar Luiz Gonçalves, além da leitura dos cinco volumes do processo judicial e do Crime do Parque e de mais dois processos de assaltos no local envolvendo homossexuais.

“O livro tenta reconstruir essa percepção por meio do relato cronológico dos fatos, sem dar tratamento ficcional, mas também sem atribuir um tom fortemente acadêmico ao texto”, conta o autor Luiz Morando.

Livro: Paraíso das Maravilhas: Uma História do Crime do Parque
Autor: Luiz Morando - Editora: Argvmentvm - 1ª edição 2008 – 327 páginas
Preço médio: R$ 45

Mãe Sempre Sabe?

Edith Modesto, doutora em semiótica pela Universidade de São Paulo, lança nesta semana o livro “Mãe Sempre Sabe?” onde conta de forma descomplicada e coloquial como fez para aceitar a condição de seu filho homossexual.

A autora lançou anteriormente a obra “Vidas em arco-íris” em que reúne 89 depoimentos de homossexuais e desmistifica as relações de afeto, família, amigos e trabalho. Modesto também é presidente do Grupo de Pais Homossexuais, ONG que criou para ajudar pais e mães de filhos homossexuais na busca da aceitação dos filhos e esclarecimentos em torno do tema.

Quando soube que seu filho era gay, em 1992, a autora resolveu ler e conversar com outras mães que passavam pela mesma situação que ela. Em 1999, Edith fundou o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), ONG da qual é presidente. O GPH conta com 200 integrantes de todo o Brasil.

Edith é conhecida por abordar questões polêmicas de forma leve e prática entre os jovens.

Livro: Mãe Sempre Sabe?
Autora: Edith Modesto - Editora: Record - 1ª edição 2008 – 334 páginas
Preço médio: R$ 45

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Como o mundo virou gay?

Livro do editor executivo do portal Mix Brasil, André Fischer. Com o título “Como o mundo virou gay?”, Fischer traça um panorama das últimas duas décadas da noite gay de São Paulo, suas principais casas noturnas, além de abordar as mudanças de comportamento que culminou na mistura que a sociedade vive hoje.

“Este livro traz uma luz para héteros que ainda não sabem o que fazer nesse mundo cada dia mais gay e para aqueles que precisam apenas de um empurrão para se encontrar. E também para quem já é gay e quer saber um pouco mais sobre sua história”, afirma o autor.

O livro de André traz ainda textos publicados na Revista da Folha e na Ilustrada de 1996 a 2006, trechos do seu blog no Mix de 2002 a 2008, glossário com as expressões mais utilizadas pelas bills e comentários sobre o jeito de vestir dos gays. “Ser gay é mais do que uma orientação sexual: é um estilo de vida que requer certo compromisso visual”.

Livro: Como o mundo virou gay?
Autor: André Fischer - Editora: Ediouro - 1ª edição 2008 – 264 páginas
Preço médio R$ 32,90

Lipstick Jungle

Para quem já estava com saudades de séries sobre mulheres bem sucedidas em busca de um amor tipo Sex and The City, a Fox exibe no Brasil a série “Lipstick Jungle”, que traz como protagonista a sumida Brooke Shields. Qualquer semelhança com o seriado de Carrie Bradshaw não é mera coincidência: a equipe de roteiristas é liderada por Candace Bushnell, autora da série da HBO.

O cenário também é Nova York. A série acompanha as aventuras e desventuras dos relacionamentos pessoais de três mulheres super poderosas, mais ainda do que as meninas do Sex and The City. Além de Brooke, estão no elenco ainda Kim Raver (“24 Horas” e “The Nine”) e Lindsay Price, aquela única aluna oriental da extinta “Barrados no Baile”.

Kim vive Nico Reilly, editora de uma importante revista de moda que não está muito feliz com seu casamento meio sem paixão. Wendy Healy (Brooke) é a presidente da empresa cinematográfica Parador Pictures e também enfrenta problemas para equilibrar sua carreira e seu casamento com Shane. Já Victory Ford (Lindsay) é uma jovem design que quer realizar seus sonhos e, de quebra, encontrar seu grande amor.

A atuação das três atrizes é bem legal e os assuntos não são muito parecidos com o da outra série. É tipo um “Melrose” depois de “Barrados no Baile”, para fazer uma comparação noventista. Teve gente que gostou mais de um, teve gente que gostou mais de outro...

“Lipstick Jungle”: segundas às 21h, reprise aos sábados à meia-noite

Cineclube LGBT

A próxima edição do Cineclube LGBT, que acontecerá dia 17/10, 21h00, no Cinema Odeon Petrobras, na Cinelândia, exibirá cinco curtas brasileiros com temáticas relacionadas a Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros.

A sessão será seguida de uma festa comandada pelo DJ Great Guy.

Os ingressos estarão disponíveis para a venda a partir de quarta, 15/10, pela internet e na bilheteria do cinema.

As primeiras 100 pessoas a comprarem ingresso no dia, 17/10, a partir de 14h00, direto na bilheteria, ganham uma cortesia para o Rio G Spa.

Odeon Petrobrás
Praça Floriano, 7, Rio de Janeiro - RJ

O poço

Rio de Janeiro - RJ, 35mm, cor, 2002, 10 min

O encontro inesperado entre Sérgio e Mário traz à tona antigas recordações da infância.

Direção: Tarcísio Lara Puiati. Roteiro: Tarcísio Lara Puiati e Marcio Schoenardie. Produção Executiva: Denise Garcia. Direção de Produção: Denise Garcia e Lica Stein.

Fotografia: Mauro Pinheiro Jr. Som Direto: Zezé D’Alice. Direção de Arte: Guga Feijó e Luciane Nicolino. Montagem: Kiko Ferraz. Elenco: Luiz Fernando Guimarães, Marcelo Brou, Kikito Junqueira, Jardel Rocha.

Contato: Marcelo Brou, marcbrou@centroin.com.br

Vox populi

Rio de Janeiro - RJ, 35mm, cor, 1997, 18 min

Um médico tradicional de uma pequena cidade é acusado de assassinar sua esposa e seu amante. Durante o julgamento, o dia do crime é relembrado através das opiniões dos habitantes do lugarejo, acabando por influenciar o veredito final. Entretanto, a verdade é bem diferente...

Roteiro, Produção e Direção Marcelo Laffitte. Direção de Produção Serjão. Fotografia: Renato Padovani. Som Direto: Jorge Saldanha. Direção de Arte: Tony De Castro. Cenografia: Getúlio Alves. Figurinos Marcia Stein e Carla Andretti. Música Original e Trilha Ricardo Pavão. Elenco: Maitê Proença, Buza Ferraz e Pedro Brício.

Contato: Marcelo Laffitte, laffitte@visualnet.com.br

O amor do palhaço

Fortaleza – CE, 35 mm, Cor, 2005, 15min

O fim. Grete, personalidade da praia de Canoa Quebrada, está morto. Sua história retrocede no tempo, momentos da vida desvendam sua trajetória até o instante em quê é tomada a fatídica decisão de abandonar o Circo Máximo e aventurar-se sozinho. O começo do fim.

Direção: Armando Praça. Roteiro: Armando Praça, Michelline Helena. Produção: Valéria Cordeiro. Fotografia: Antonio Luiz Mendes. Montagem: Gláucia Soares. Arte: Lana Patrícia. Som: Alfredo Guerra. Elenco: Luis Miranda, Cláudio Jaborandy, Sidney Souto, Edson Brandão, Marta Aurélia, Tatiana Amorim, Pedro Domingues.

Contato: Armando Praça, armandopraca@uol.com.br

Luzia passou por aqui

Rio de Janeiro – RJ, 35mm, cor, 2005, 13 min

Ao tirar seus óculos, a míope Luzia enxerga uma vida.

Direção: Paulo Mendel e Letícia Paiva. Roteiro: Paulo Mendel. Produção: Marília Nogueira. Fotografia: Fábio Regaleira. Montagem: Luiz Ratts. Arte: Joanna Mamede, Emília de Castro. Som: Pedro Saldanha. Trilha Musical: Pedro Costa. Elenco: Anne Berg, Regine de Mônaco, Bia Sion e Giulia Gam.

Contato: Eduardo Morotó, eduardo.moroto@estacio.br

Balada das duas mocinhas de Botafogo


Rio de Janeiro - RJ, 35mm, cor, 2006, 14 min

Duas irmãs buscam no sexo e na noite do Rio de Janeiro uma resposta para escapar ao vazio de suas vidas. Abandonadas pelo pai e criadas pela mãe ausente, Marília e Marina se apóiam uma na outra e buscam um caminho. Sem referência, em meio a noitadas sem memória e relações em sentido, elas procuram uma saída qualquer. Baseada no poema de Vinícius de Moraes.

Direção: João Caetano Feyer e Fernando Valle. Roteiro: Renato Fagundes. Produção: Gabriela Carvalho. Fotografia: Rodrigo Monte. Som: George Saldanha. Arte: Beli Araújo. Montagem: Pedro Amorim. Trilha Musical: Fábio Góes. Elenco: Guta Stresser, Fernanda Boechat, Alexandre Borges, Malu Valle.

Contato: Patrícia Paiva, patrícia@mixer.com.br

domingo, 12 de outubro de 2008

32 Dentes

O que determina a atração entre duas pessoas? A pergunta é antiga e a resposta muitas vezes cai em binarismos ultrapassados na linha dos "opostos que se atraem" ou, ao contrário, de que duas pessoas são felizes juntas se têm "interesses compartilhados". A discussão, todos sabem, é muito mais complexa.


Em 32 Dentes, peça de Nívio Diegues, com Antônio Ranieri e Roberta Uhller, mostra que qualquer tentativa de teoria para essa pergunta é insatisfatória. O texto, de Walner Danziger, conta a história de um escritor (Ranieri) que se envolve amorosamente com uma prostituta (Uhller).


Ele segue a linha dos malditos, a la Pedro Juan Gutierrez e Charles Bukowski – muitas idéias, alcoolismo, sexualidade problemática e ambígua. Ela é uma jovem a quem só restou o corpo como algo de precioso – e mesmo assim ela sonha com o dia em que poderá colocar próteses de silicone nos seios. Os dois vivem tentativas de aproximação sem sucesso. Faltam-lhes algo que os façam viver intensamente uma história de amor.


Mas, afinal, por que recomendar 32 dentes para o público gay? Ainda que a trama gire em torno de um casal aparentemente hétero, será fácil ler nas entrelinhas a complexidade sexual de ambos personagens. A supervalorização da masculinidade por parte do escritor e a erotização, ainda que não concretizada, da relação da prostituta com as amigas são bons indícios. Sem contar que o cafetão – quem diria! – é gay!32 Dentes é, sobretudo, um exercício de pensamento para as questões de gêneros nesses tempos fluidos de pós-modernidade.

Espaço dos Satros I
Praça Roosevelt, 214
Quintas-feiras, às 21h
Tel.: (11) 3258-6345
Ingressos: R$ 20

Parada Gay de SP - 10ª edição

O livro "Parada – 10 anos de Orgulho GLBT em SP", registro histórico da que é considerada a maior Parada Gay do mundo, chegou à sua 10ª edição.

A obra é iniciativa da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) com apoio da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS) e faz uma retrospectiva de todas as edições do evento, além de trazer uma vasta galeria fotográfica.

O livro é resultado da pesquisa realizada por Fernando Costa Netto, Isadora Lins França e Regina Facchini, com contribuições de João Silvério Trevisan, Sérgio Mamberti, Vange Leonel e Silvetty Montilla.

O livro custa R$ 20 e pode ser solicitado pelo telefone (11) 3362-2361 ou pelo email paradasp@paradasp.org.br

Madonna 50 Anos

Nunca fui fã da produção artística de Madonna, vejo que existem outros artistas do seu segmento que contribuíram mais para a música pop. E algo que não me surpreende é o fato da Madonna ter consciência disso, e admirar artistas que deram sua contribuição, como por exemplo, a Cindy Lauper. Madonna 50 Anos é um trabalho de pesquisa de mais de 20 anos da inglesa Lucy O’Brien, autora que tornou-se fã da Madonna em 1985, no auge do sucesso da musica “Like a Virgin”. Para Lucy, Madonna não passava de uma perua pop, com roupas bregas de lycra, mas ela logo também percebeu, que, além disso, Madonna também falava diretamente com o público feminino e que tinha uma energia calorosa e efervescente, passando uma imagem completamente sedutora.

A ascensão de Madonna ao sucesso foi algo muito rápido, logo no seu primeiro álbum, ela conheceu o sucesso regional. Quando ela começou a gravar o filme “Procura-se Susan desesperadamente” era uma completa desconhecida, a ponto de as filmagens externas não precisarem de seguranças, quando o filme estava sendo finalizado, as tomadas exteriores eram complicadíssimas por conta da quantidade de fãs que acompanhavam, e de álbum após álbum ela foi se superando até se tornar o maior fenômeno da música pop mundial.

O livro ressalta a todo o momento da capacidade que a Madonna tinha de se vender, de fazer o seu marketing pessoal. A disciplina também é uma das suas virtudes, quando ela se envolvia/envolve em um projeto, ela entra de corpo e alma, e pune severamente quem atrapalha o seu trabalho, ou não o leve de forma aceitável. Para muitos Madonna é uma dançarina que canta, sua carreira começou com a dança, e foi vendendo sua imagem como dançarina, e seu estilo de vida, que a consagrou como cantora. Lucy O’Brien aborda o tema de uma forma espetacular que chega a prender a atenção do leitor, seja ele fã da Madonna, ou apenas alguém que tenha a curiosidade de saber mais sobre a construção desse mito.

Madonna 50 Anos mostra a historia de uma mulher guerreira que soube aproveitar cada oportunidade que a vida lhe deu, e, quando a vida não lhe dava, ela criava tais oportunidades. O livro ressalta a quantidade de pessoas que passaram pela vida da Madonna e que não a acompanharam. Em nome do sucesso, ela passou por cima de muitos, mostrou-se determinada em todos os momentos, deixando para trás todos aqueles que não puderam acompanhar sua corrida ao sucesso. (Madonna 50 Anos – A Biografia do Maior Ídolo da Música Pop por Lucy O’Brien, 508 págs. Rio de Janeiro, 2008 – Nova Fronteira)