sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Traveleirinho: O Primeiro CD Independente de Dillah Dilluz

O ator Edivaldo Barreto, que dá vida à Drag Queen DILLAH DILLUZ, lançará seu primeiro CD independente TRAVILEIRINHO, dia 13 de novembro, a partir das 20h, sexta-feira, na Associação Casarão Brasil, presidida por Douglas Drummond.

O lançamento / show é aberto ao público que pode levar 1 quilo de alimento não perecível para será doado a Associação Aliança pela Vida, que presta apoio às pessoas com HIV/AIDS.

Com vasta experiência em teatro, DILLAH DILLUZ que estudou com Antunes Filho e trabalhou com Carlos Alberto Sofredinni, entre outros, também deixou sua marca no cinema nacional com uma ponta no filme CARANDIRU de Hector Babenco.

TRAVILEIRINHO é um cd de paródias hilárias, compostas pelo próprio artista, que também já compôs para Silvetty Montilla, Michelly Summer, Salete Campari, entre outras artistas da cena gay brasileira. Agora é a vez de DILLAH emprestar voz às suas composições que faz, parodias de canções famosas interpretadas por cantores como: Maria Bethânia, Ana Carolina, Preta Gil, Cazuza, e Zezé de Camargo e Luciano.

O CD chega ao mercado com a missão de divertir, de maneira inteligente, os ouvidos mais exigentes e provocar gargalhadas na carrancas mais sérias, com participação especial de Valentinni, Ginger Hot, DJ Jura, e do Psicólogo Fabrício Vianna.

TRAVILEIRINHO é um cd verde, amarelo, azul, e branco... e cor de rosa. CHOQUE!

Serviço:

Show / Lançamento do 1º cd de Dillah Dilluz - TRAVILEIRINHO
Dia: 13 de novembro de 2009 – sexta-feira
Horário: 20 horas
Entrada: 1 kg de alimentos não perecíveis
Local: Casarão Brasil
Rua Frei Caneca, 1057
Tel./info.: 11 3171.3739
Ao lado da igreja e próximo ao metrô Consolação.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

FIGA FOR FRIENDS

Conhecida pelas excelentes opções gastronômicas e bares badalados, a Rua Amauri, recebeu no dia 11 de Setembro de 2009, 1ª edição do projeto quinzenal “Figa For Friends” projeto voltado para a cena eletrônica.

Sob o comando do promoter e produtor Rômulo Carneiro, o “Figa For Friends”, do Figa Bar, nasce com a proposta de apresentar música conceitual e novas vertentes para o público habitué do espaço, celebrando os conceitos de exclusividade, proximidade com a figura do DJ e a “festa para amigos”. “A idéia é trazer um pouco do espírito da cena eletrônica e under, avisa o produtor e promoter da festa.

Para a segunda edição do projeto, dia 25 de setembro, sexta-feira, a partir das 20h30, o DJ residente Carlinhos, abre a pista a partir das 20h30, com deliciosos momentos comerciais de house, pop e eletro. Após a meia noite, o duo Buenissimos aka Oscar Bueno e Jean Tavares, com set list de Deephouse, House, Funkhouse, Funky, e Up Chic.

Para receber os convidados, a presença da hostess e in door Gisele Duarte.

Serviço

Figa for Friends – Figa Bar
Dia: 25/09/2009 – sexta-feira
A partir das 20h30
Rua Amauri, 284 – São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3167-4990/ 3078-9601/ 7852-8550
Lotação: 100 pessoas.
Proibido para menores de 18 anos.
www.figadiningclub.com.br
Valores: R$ 20,00 (entrada) ou R$ 60,00 (consumação)
Aceita Todos os Cartões
Possui manobrista, em estacionamento de R$ 15,00

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Maratona da Diversidade

No domingo (20/09) que antecede a Parada da Diversidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) acontecerá a “Maratona da Diversidade”, o evento terá competições de voleibol e diversos jogos alternativos. A maratona será organizada pela Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD, com a colaboração de esportistas de Curitiba. A parada da Diversidade LGBT de 2009, acontecerá no dia 27 de setembro.

Um dos destaques dos jogos alternativos será a corrida de revezamento de camisinha, a prova foi criada para incentivar a prevenção das DST/Aids. A idéia é lembrar aos competidores e ao público sobre a importância do sexo seguro e de que no dia a dia não é necessário correr para encontrar um preservativo, “Hoje as unidades de saúde e ONGS disponibilizam preservativos gratuitamente e no mercado existem marcas que oferecem produtos seguros e com preços acessíveis”, esclarece Márcio Marins coordenador geral da APPAD.

Outra prova que promete animar a maratona é o arremesso de bolsas, o maior interesse de participação nesta competição é das Drags Quens. A maratona será finalizada com uma corrida onde os competidores e as competidoras deverão correr com saltos altos.

Gilson Cortes é um dos idealizadores da maratona, ele já foi jogador profissional de voleibol e sempre incentiva a prática de esportes, “Temos que incentivar a comunidade LGBT a praticar esportes. E essa maratona contribuirá para darmos visibilidade a atletas LGBT e pessoas aliadas que praticam atividades esportivas sem preconceito”, diz Cortes.

No encerramento esta previsto uma partida de voleibol com conhecidas Drags Queens de Curitiba sob o comando da drag Lana Kill. Durante toda a maratona voluntários atuarão na divulgação da campanha “Fique Sabendo – Faça o teste de Aids”, a campanha tem o incentivo das Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba e da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e é uma iniciativa do Departamento Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.

PROGRAMAÇÃO:

13h30 as 14h30 - Arremesso de bolsas
14h30 as 15h30 – Corrida de revezamento de camisinhas
15h30 as 18h30 – Voleibol
18h30 – Corrida com “salto de alto”
19h - Encerramento

Local: Praça Oswaldo Cruz - Avenida Visconde de Guarapuava, n° 3698 – Centro – em frente ao Shopping Curitiba.

Coordenação da Maratona da Diversidade

Márcio Marins – 41 3222 3999 – ramal 23
Gilson Cortes – 41 9908 4498
Kelly Vasconcellos – 41 3222 3999 – ramal 29

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Beyoncé é a Grande Estrela do VMA

A noite do 26º MTV Video Music Awards teve homenagens a Michael Jackson, a presença ousada de Lady Gaga e o prêmio máximo - o de Vídeo do Ano - entregue a Beyoncé. A premiação começou com um tributo ao cantor Michael Jackson, morto em 25 de junho, com Madonna e Janet Jackson.

"Com sua música, ele fazia você acreditar que podia voar e fazer o que quisesse, porque isso é o que fazem os heróis, e ele era um herói. Longa vida ao rei", disse Madonna. A rainha do pop lembrou que os dois nasceram no mesmo ano e na mesma região dos Estados Unidos, tiveram o mesmo número de irmãos, e aos seis anos ele "perdeu sua infância", ao se transformar em uma estrela internacional, e ela a sua mãe.

Um dos pontos altos da noite foi a apresentação de Lady Gaga. Em parte da coreografia, a cantora usou um líquido vermelho parecido com sangue. Na música "Paparazzi", a cantora que levou o prêmio de Revelação do Ano fala sobre o assédio que sofre da mídia e os riscos causados por isso. Ao longo da noite, ela desfilou com figurinos inusitados e recebeu o prêmio toda de vermelho, com rendas presas a uma coroa, que cobriam o rosto.

O prêmio mais esperado da noite, o de Vídeo do Ano, foi para Beyoncé, pelo clipe "Single Ladies". Quando recebeu o prêmio de Vídeo do Ano, Beyoncé chamou Taylor Swift ao palco para terminar seu agradecimento. Também se apresentaram na cerimônia artistas como Jay-Z, Green Day, Pink, Taylor Swift e Muse. Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner, os adolescentes "vampiros" protagonistas da saga "Crepúsculo", apresentaram um novo trailer de "Lua Nova", a segunda parte da saga.

Vencedores:

Melhor Vídeo Feminino
“You Belong With Me” – Taylor Swift

Melhor Vídeo de Rock
“21 Guns” – Green Day

Melhor Vídeo Pop
“Womanizer” – Britney Spears

Melhor Coreografia
“Single Ladies” – Beyoncé

Melhor Vídeo Masculino
“Live Your Life” – T.I. & Rihanna

Artista Revelação
Lady Gaga

Vídeo do Ano
“Single Ladies” – Beyoncé

Vídeo que Deveria ter ganho um Astronauta de Prata
“Sabotage” – Beastie Boys

Vídeo Revelação
“Lessons Learned” – Matt And Kim

Melhor Direção de Arte
“Paparazzi” – Lady Gaga

Melhor Fotografia
“21 Guns” – Green Day

Melhor Direção
“21 Guns” – Green Day

Melhor Edição
“Single Ladies” – Beyonce

Efeitos Especiais
“Paparazzi” – Lady Gaga

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A Cueca

Na próxima quarta-feira, dia 16 de setembro, a partir das 19 horas o Casarão Brasil em mais uma iniciativa social convida para a exposição “A Cueca” – A união da arte e saúde pode ser vista na exposição “A Cueca”, uma abordagem instigante sobre uma das peças mais antigas do vestuário masculino. A exposição esclarece de maneira educativa e lúdica que a prevenção do câncer de próstata é a melhor solução. A mostra pode ser vista no Casarão Brasil até o dia 20 de outubro de segunda a sexta das 10 às 18 horas. A ação é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem (ABAPC) em parceria com a Associação Brasileira do Câncer (AB Câncer) e Casarão Brasil (CABAG).

Os artitas Nino Millan, Mirthes Bernardes, Elza Carvalho, Carlos Dercoles e Arluce Gurjão, convidados da ABAPC apresentam seus trabalhos sobre a cueca dentro de um padrão artístico peculiar, ou seja, são feitas de diferentes materiais, como ferro, metal, tecido, resina e outros, aproveitando para contar um pouco da evolução e história desta peça. Através da arte, pode-se falar de assuntos e problemas que ainda são tabus, principalmente entre os homens.

A mostra se propõe, de forma educativa e lúdica, a esclarecer que a prevenção do câncer de próstata é a melhor solução. A doença se desenvolve principalmente em homens com idade superior a 50 anos ou naqueles que possuem casos de tumor na família. Para detectá-lo, pessoa deve se submeter ao exame de toque retal e PSA (dosagem do antígeno prostático específico). Esses exames também identificam outros problemas na região da próstata.

A cueca é uma exposição que visa unir arte e saúde e mostrar que podemos abordar uma peça íntima masculina de forma engraçada e didática. Tornar público e rever conceitos estéticos é um grande desafio social e artístico.

O Câncer de Próstata e a Exposição

O preconceito e a resistência ainda são muito grandes por parte dos homens e, quando a doença é descoberta, já está em estágio bem avançado. Por este motivo, a realização desta exposição em local de grande movimento de pessoas, ganha importância fundamental nessa junção da arte com a prevenção.

A dieta tem sido apontada em alguns estudos como fator importante na etiologia deste câncer. Uma alimentação com base em gordura animal, carne vermelha e cálcio tem sido associada ao aumento no risco de desenvolver câncer de próstata. Já uma dieta rica em vegetais, selênio, vitaminas D e E, licopeno e ômega-3, tem indicado proteção para o desenvolvimento desta neoplasia. Alguns estudos apontam a obesidade como fator de risco para a mortalidade por câncer de próstata.

O preconceito e a resistência, ainda é muito grande por parte dos homens e quando se descobre, o processo já está em estágio bem avançado. Ao contrário das mulheres quando falamos do câncer de mama, situação amplamente divulgada pela mídia quanto a prevenção.

A exposição é uma reverência a uma causa social muito importante e que através da arte podemos tocar e falar de assuntos e problemas que ainda são tabus, principalmente entre os homens, num tom especulativo, no sentido de unir a arte com a saúde e de que modo podemos abordar uma peça íntima masculina de forma engraçada e didática. Usar uma peça sem conhecer a sua história e evolução através dos séculos é no mínimo instigante. Tornar público e rever conceitos estéticos é um grande desafio social e artístico.

Serviço:

Exposição: A Cueca
Local: Associação Casarão Brasil
Rua Frei Caneca, 1057
Abertura: 16 de setembro 2009
Horário: 19 horas
Para Visitação: 17 de setembro a 20 de outubro 2009
Horário: das 10 às 18 horas.
Tel:11 3171.3739

domingo, 13 de setembro de 2009

Iniciativa Profilaxia Pré-Exposição (iPrEx): Tudo que Você Sempre quis Saber, mas não Tinha a Quem Perguntar


O Espaço Entre Homens, da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo discute, NO PRÓXIMO DIA 17/09 (quinta-feira), o tema:

Iniciativa Profilaxia Pré-Exposição (iPrEx): Tudo que Você Sempre quis Saber, mas não Tinha a Quem Perguntar

Apesar do nome complicado, o iPrEx quer responder uma pergunta simples: será que se pessoas não-portadoras do HIV tomarem antirretrovirais, isso evita ou ajuda a evitar que adquiram o vírus, se tiverem contato com ele? Tomar medicamento antes de um possível contato para prevenir a infecção. É isso que é a "profilaxia pré-exposição" da sigla.

No entanto, para responder essa pergunta, a Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) precisa de 200 voluntários soronegativos na Grande São Paulo dispostos a tomar o medicamento, com o devido acompanhamento médico!

(1) Qual medicamento?

O medicamento em teste é o Truvada, um composto de dois elementos (200 mg de emtricitabina e 300 mg de tenofovir). Não se assuste com os nomes complicados. O Truvada é um medicamento seguro, já aprovado para o tratamento do HIV nos EUA e na Europa. Testes realizados com macacos comprovam que uma dose diária de Truvada tomada previamente oferece resistência à infecção de um vírus semelhante ao HIV em 100% dos casos! E outro estudo, feito na África, mostra que o tenofovir não prejudica a saúde de quem o toma.

(2) Quem pode ser voluntário?

Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSHs), travestis e mulheres transexuais (nasceram com órgãos masculinos, mas possuem identidade de gênero feminina) soronegativos.

(3) Por que esse público?

Por um motivo simples. Estudos sobre métodos alternativos ou complementares à camisinha para héteros (homens e mulheres biológicos) já existem aos montes! É o caso dos géis vaginais. Como, para gays, HSHs, travestis e mulheres trans, existem poucas opções disponíveis em estudo, decidiu-se que, no iPrEx, sairíamos na frente.

(4) Ganha alguma coisa?

Além de contribuir com a ciência e com o sonho de um mundo sem Aids, o voluntário recebe compensação com despesa de transporte, aconselhamento e acompanhamento médico, camisinhas e exames de HIV, hepatites B e C e outras DSTs "na faixa". Também haverá encaminhamentos para tratamentos e para vacinação contra a hepatite B.

(5) Os voluntários serão cobaias?

Não. Os estudos clínicos seguem um cronograma rígido, e substâncias só são testadas em seres humanos depois que uma expressiva segurança já foi estabelecida para esse fim em testes de laboratório. Portanto, ninguém vai ser cobaia, não.

O encontro acontece no dia 17/09/2009, quinta-feira, às 19h, na sede da Associação da Parada que fica na Praça da República, 386 - Sala 22 – Centro. São bem vindos gays, homens que fazem sexo com homens (bis, héteros, múltis, pans...), travestis, mulheres transexuais e todo mundo que quiser entender e divulgar o iPrEx.

sábado, 12 de setembro de 2009

Parada Gay da Bahia

A 8ª Parada Gay da Bahia foi adiada para 25/10, último domingo de outubro, a partir das 11hs no Campo Grande. O motivo da mudança foi o atraso na liberação dos financiamentos que somente agora estão sendo disponibilizados pela Bahiatursa, Secretaria de Cultura e Prefeitura de Salvador.

Os organizadores da 8ª Parada Gay (LBGT) da Bahia esperam reunir 800 mil participantes, já que no ano passado marcaram presença 600 mil. Salvador ocupa o terceiro lugar nas paradas brasileiras, São Paulo com 3 milhões de participante e Rio de Janeiro com um milhão. Estão previstos 10 trios elétricos e um palco no Campo Grande para exibição de shows de bandas e transformistas antes e no final da parada. Mil agentes da PM e da Guarda Municipal farão o policiamento.

Todos os anos uma celebridade é escolhida para ser a madrinha ou padrinho da parada, que já contou com a presença de Ivete Sangalo, Mariene de Castro, Edson Cordeiro, Jerônimo, Preta Gil, Simone Sampaio e a Reitora da UNEB Profa. Ivete Sacramento. Como se trata de uma parada muito especial, em comemoração dos 30 anos de fundação do Grupo Gay da Bahia, o GGB fez um convite coletivo a 12 artistas baianos, todos eles simpatizantes à causa gay, para estarem presentes no alto do primeiro trio nesta parada histórica: Daniela Mercury, Claudia Leite, Margareth Menezes, Netinho, Carlinhos Brown, Xandy, Picirico , Sarajane, Gal Costa, Betania, Caetano e Gilberto Gil. “Seria ótimo que todos aceitassem o convite, pois os homossexuais são fãs de carteirinha destes artistas.

Além dos artistas, o GGB também fez o convite formal ao Governador da Bahia e à primeira dama, ao Prefeito de Salvador, aos Presidentes da Assembléia e da Câmara Municipal, insistindo na importância de sua presença como exemplo de solidariedade aos homossexuais – considerando que nos últimos dois anos a Bahia foi o estado onde mais homossexuais foram assassinados – 24 homicídios em 2008 e 17 mortes até agosto de 2009. “Bahia não rima com homofobia.

As celebrações dos 30 anos do GGB terão seu início na Parada e prosseguirão até o Carnaval, com sua festa de apoteose no 13º Desfile de Fantasia Gay, incluindo lançamento de um livro sobre os principais destaques da história do Grupo Gay da Bahia e um site com reprodução de todos os cartazes, postais e folders produzidos pelo grupo na luta contra a homofobia e a Aids.

domingo, 2 de agosto de 2009

Escola de DJs

A EM&T (Escola de Música e Tecnologia), uma das maiores escolas de música da América Latina, lança o primeiro curso de DJ. Segundo a escola, o curso ensina, em apenas três meses, a mixar em todas as tecnologias existentes, como vinil, CDs, mp3 e iPods. O curso, que tem início em 8 de agosto, será ministrado na unidade do Morumbi, pelo DJ Olvr, DJ oficial da Red Bull.

Com turmas de no máximo seis alunos, o curso será dado em sala totalmente equipada e todos terão a oportunidade de se revezar entre as diversas aparelhagens. O conteúdo do curso da EM&T inclui a construção básica de uma música eletrônica, as tecnologias existentes para mixagem, a batida e a velocidade da música e a técnica de encaixar os sons, formando uma terceira música com as duas reunidas.

Busca de estilo

DJ Olvr, que já ministra cursos e workshops e toca há 10 anos, fala que o curso não se prenderá em nenhum estilo. "Meu forte é o freestyle (estilo livre), que trabalha com movimentos rápidos e muito scratch (nome dado ao som feito pelo vai e vem da agulha no disco, formando sonoridades distorcidas e inusitadas na música) e o que vou ensinar é a técnica. O aluno pode depois buscar o estilo que mais lhe agrada para se especializar", explica.

Hoje, o mercado de DJs se divide entre o profissional de festas e eventos, "um mercado em crescimento e que remunera bem", segundo DJ Olvr, e o DJ especializado em um estilo, seja ele drum'n bass, techno ou house. "Mas a profissão tem vários espaços a serem preenchidos", garante ele.

Sem experiência

O curso será oferecido a qualquer pessoa interessada, sem que seja necessário ter conhecimentos prévios de música e também para quem já é DJ e queira se especializar.

Com aulas uma vez por semana e 1h20 de duração, o curso custa:
Matrícula: R$ 95,00 (inclui material didático).
Mensalidade: R$ 265,00.

EM&T Morumbi
Av. Guilherme Dumont Villares, 864
(11) 3501-5969
Informações: www.emt.com.br

sábado, 1 de agosto de 2009

Guia ajuda a conversar com gays estrangeiros em oito idiomas

O homem gay que deseja se comunicar com estrangeiros --na Parada Gay de São Paulo, em viagens, pela internet ou em qualquer situação-- pode contar com o guia "Como Dizer Ma-ra-vi-lho-sa! em Oito Línguas" (Publifolha). A publicação apresenta frases e expressões típicas do meio gay traduzidas para oito idiomas (alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês, português e russo) e com indicação da pronúncia correta.

Um exemplo: para perguntar "Você curte o quê?" (no sentido sexual) em inglês, pode ser usada a expressão "What are you into?" (pronúncia: Wot ar yu IN-tchu?); em espanhol, "¿Qué es lo que te gusta?" (pronúncia: Que es lo que te GUS-ta?); em francês, "Qu'est-ce que tu aimes?" (pronúncia: Késske ty Éme?).

O guia contempla situações cotidianas de um homem gay como vida noturna, azaração, jantar, cabelo, maquiagem, política, compras, quebrando o gelo, sexo, papo furado, sauna, academia e hora do adeus. A seleção dos termos foi feita por uma equipe especializada na cultura GLS dos países em que o idioma é falado.

Confira abaixo como dizer "Você curte o quê?" (no sentido sexual), "Cala boca, bicha" e "Que biba enrustida!".

'Você curte o quê?' (no sentido sexual)

Inglês: What are you into? (pronúncia: Wot ar yu IN-tchu?)
Espanhol: ¿Qué es lo que te gusta? (pronúncia: Que es lo que te GUS-ta?)
Francês: Qu'est-ce que tu aimes? (pronúncia: Késske ty Éme?)
Italiano: Cosa ti piace fare? (pronúncia: CO-za ti PIA-tche Fa-re?)
Alemão: Worauf stehst du? (pronúncia: Vo-RAUF chtest du?)

'Cala boca, bicha'

Inglês: Shut up, bitch! (pronúncia: Châ-RÂP, bitch!)
Espanhol: Cállate, zorra! (pronúncia: CA-lha-te, So-ra!)
Francês: Ta gueule, salope! (pronúncia: tá GUÉle, saLÓpe!)
Italiano: Zitta, stronza! (pronúncia: TZI-ta, STRON-tza!)
Alemão: Halt's Maul, Miststück! (pronúncia: Halts maul, MIST-chtüc!)

'Que biba enrustida!'

Inglês: What a closet case! (pronúncia: Wot a CLO-zet queis!)
Espanhol: Es un cigarrón (pronúncia: Es un ci-ga-ron!)
Francês: Quel homo refoulé (pronúncia: KÉHll omÔ rrefulÊ!)
Italiano: Che criptochecca (pronúncia: Que crip-to-QUE-ca)
Alemão: Was für eine verklemmte Schwuchtel (pronúncia: Vas für AI-ne ver-CLEM-te CHVUX-tel)

"Como Dizer Ma-ra-vi-lho-sa! em Oito Línguas"
Autor: Gerard Mryglot e Ted Marks
Editora: Publifolha
Páginas: 288
Quanto: R$ 29,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Abertas as inscrições para aulas de japonês em Vila Prudente

A Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba, através de sua Supervisão de Cultura, informa que estão abertas as inscrições para o curso básico de japonês (nihongô) com início previsto para o mês de agosto. Segundo o supervisor de Cultura, Elias Skaf, essa é uma forma da cidade de São Paulo - onde fica a maior comunidade nipônica fora do Japão - render uma homenagem pelos 100 anos da imigração japonesa.

Moradora da Vila Industrial, subdistrito de Vila Prudente, a professora Nair Takako Yoshida Santos irá ministrar as aulas de japonês a partir de agosto, às terças-feiras, das 14h30 às 16h.

Outro curso que faz alusão à cultura japonesa no Brasil, é o de origami, a arte de fazer esculturas com papel por meio de dobraduras, iniciado no último dia 16. É ministrado por João Del Valle, já conhecido na região pelos trabalhos que executa, expostos em diversos eventos, inclusive na última edição do Festival do Japão, realizada no último fim de semana.

Todos os cursos oferecidos são gratuitos, ministrados por professores voluntários e de alta qualidade, como a Oficina Aprendendo a Fazer Arte, com a professora Carla Passini, formada pela Harvard University. A procura é grande, tanto que para o segundo semestre, estão esgotadas as vagas para os cursos de canto, violão, ioga,dança de salão e Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Para ampliar a oferta de cursos e o cadastro de novos professores, a Supervisão de Cultura da Subprefeitura pede que os interessados em ministrar aulas de canto, teatro e inglês, entrem em contato pelo telefone 3397-0896, para obter mais informações com Elias ou Alessandra.

Confira a programação de aulas gratuitas na Subprefeitura

Segunda-feira
Biodança, das 8h às 9h;

Terça-feira
Violão, das 14h às 15h

Quarta-feira
Oficina de História da Arte, das 10h às 11h30
Dança de Salão, das 19h30 às 21h

Quinta-feira
Ioga, das 8h50 às 9h30
Origami, das 14h30 às16h30

Sexta-feira
Ioga, das 8h às 9h

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vive la Fête toca em SP

Amados pelos fashionistas e por donos de corações rasgados pelos synths mais sujos do electro, o Vive La Fête tem charme e cacife musical para agradar roqueiros também. Tanto que seu último álbum, Jour de Chance, e as recentes apresentações, mostraram o duo afiando guitarras mais para o metal do que para Karl Lagerfeld em si.

Eles voltam pouco mais de dois anos depois de sua apresentação em São Paulo (a banda já tocou antes em Recife), na mesma The Week. Ingressos antecipados custarão 80 reais, e o clube da Lapa terá atrações em suas duas pistas, entre eles a elogiada apresentação do trio Stop Play Moon, de Geanine Marques.

UPDATE: O Vive La Fête toca também no Rio, sábado dia 11/outubro, no Espaço Ação Cidadania.

A tour 2008 do Vive La Fête mostra as canções de Jour de Chance e já passou por festivais como FIB - Benicássim e Montreaux Jazz Festival. Confira abaixo todas as informações da festa de outubro, que aquece a tabela de shows do segundo semestre.

VIVE LA FÊTE
10 de Outubro - The Week
São Paulo

PISTA PRINCIPAL:
Pedro Lattari (Plastik Romantik / Plastik Elektronik)
Stop Play Moon (Banda Geanine Marques)
Alelux (Alexandre Herchcovitch + Johnny Luxo)
VIVE LA FÊTE (LIVE)
Jr C. (3 plus)

PISTA PLASTIK ELEKTRONK:
Oscar Bueno (Paradise - D-edge) vs Jollan (Paradise - D-edge)
Paulo Tessuto (Plastik Elektronik)
Renato Patriarca (Plastik Elektronik / MINIMA)
Renato Lopes (SmartBiz)

Entrada:
R$80,00 (ANTECIPADO)
R$120,00 (NA PORTA)
Ponto de Venda: Lojas Chilli Beans

Organização:
MICE (11) 5102 2416

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A Cidade do Sol

Khaled Hosseini em seu segundo livro, “A Cidade do Sol”, emociona de forma tão singular como emocionou em “O Caçador de Pipas”. Assim como em seu primeiro romance, a história também se passa no Afeganistão. No livro “O Caçador de Pipas” a história se centrou em Cabul, no “A Cidade do Sol”, a história começa em Terat e quando Marian é dada em casamento para um comerciante de Cabul, a história passar a ser contada na capital do Afeganistão.

Mariam era uma criança afegã que tinha suas fantasias, seus sonhos e dos desejos de desbravar o mundo. Ainda criança, ela conheceu o peso que as palavras podem ter. Harami não significava nada para ela, que na sua infância não sabia o preconceito, ódio e rancor que tal expressão pode carregar, mas a forma que a expressão foi pronunciada, ela soube que a única intenção contida naquela palavra, era o de ofender. Ela era uma criança sonhadora e não imaginava o que a sociedade afegã reservava para uma harami como ela.

Laila não era uma criança diferente de Mariam, ambas tinham os seus sonhos. Laila estudava e nas horas vagas procurava sempre estar com o seu amigo Tariq e Mariam vivia com a sua mãe numa kolba afastada da cidade de Terat e adorava receber visitas, principalmente as quintas-feiras, quando seu pai ia lhe visitar. Tudo muda para Mariam quando a sua mãe morre e ela e prometida em casamento para um comerciante de Cabul. Numa cerimônia simples e sem opções de escolhas, Mariam deixa a sua infância e passa a ter uma vida de mulher casada.

Vários anos após, a vida de Mariam e Laila se encontram. Assim como os seus corações, o Afeganistão também está despedaçado pela guerra. De rivais a amigas, uma encontra na outra as forças para continuar a viver e trilhar rumo ao sonho de liberdade. No romance, novamente o autor repete o tom denunciativo que encontramos no “O Caçador de Pipas” e mostra um Afeganistão afogado nos seus próprios rancores e que agem sempre em nome da "vontade de Deus".

Dados Técnicos:

Nome do Livro: A Cidade do Sol
Autor: Khaled Hosseini
Número de páginas: 368
Formato: 16 x 23cm
ISBN: 978.85.209.2010-7
Editora Nova Fronteira
Preço: R$ 39,90

terça-feira, 28 de julho de 2009

Vida Modelo

Glamour, fama e dinheiro são os sonhos da maioria dos mortais. Quando homem muitos sonha em ser um esportista e as mulheres tendem mais a sonhar em ser um Top Model de sucesso com um cachê milionário. Antes da era John Casablancas - podemos assim dizer, pois ele foi o homem que revolucionou o universo das agências de modelos – o termo Top Model não existia, foi através da agência Elite que houve a separação entre modelos e supermodelos. As primeiras apenas bonitas e anônimas e as tops além de bonitas tornaram-se personalidades dignas de todas as nas colunas sociais.

John Casablancas não teve privilégios comerciais pelo fato de ter nascido em uma família tradicional, seus pais sempre souberam separar o dinheiro da família dos negócios do filho que eles desacreditavam no sucesso. Casablanca é filho de espanhóis, nasceu em Nova York e viveu a maior parte da sua vida na Europa. Após uma breve passagem pelo Brasil, abriu em Paris sua primeira agência de modelos e não obteve sucesso. Aprendeu com seus erros e com a implacável concorrência de mercado e fundou a Elite e a levou ao número 1 entre as agências de modelos em todo o mundo.

Dentre as modelos que tiveram o “olho clinico” de Casablancas e tornaram-se Tops Models estão Gisele Bündchen, Claudia Schiffer, Cindy Crawford e Naomi Campbell. No livro o autor não está preocupado em escrever nas entrelinhas, ele faz seus elogios e criticas de forma direita e não esconde o seu desapontamento com a Top Gisele Bündchen e conta detalhes da quebra de contrato feita pela modelo e as mentiras declaradas juízo para ela se safar das multas rescisórias.

Vida Modelo é um livro delicioso e envolvente, nele encontramos infâncias, juventude e os mais de 30 anos de carreira de John Casablancas. Num tom confessional e às vezes provocativo somos envolvidos pela história. O trabalho é recheado por fotos das grandes modelos dos últimos 30 anos, além das imagens do arquivo pessoal de John Casablancas. Para quem é antenado no mundo da moda ou para aqueles que nadam sabem, mas não dispensa boas informações, vale a pena conferir.

Dados Técnicos:

Nome do Livro: Vida Modelo
Autor: John Casablancas
Número de páginas: 416
Formato: 24 x 17 cm
ISBN: 9788522007813
Editora Agir
Preço: R$ 49,90

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Freguesia completa 429 anos em agosto

A Subprefeitura de Freguesia do Ó prepara uma gradiosa festa para celebrar o aniversário em agosto da Freguesia do Ó, um dos bairros mais antigos e tradicionais da cidade.

No mês de agosto a Freguesia do Ó completa 429 anos e como já é tradição, a subprefeitura organiza uma grandiosa festa pra celebrar o aniversário de um dos bairros mais antigos e tradicionais de São Paulo.

A música é sempre o ponto forte deste glorioso evento e este ano não será diferente. Além de atrações musicais, haverá emissão gratuita de documentos, feira da saúde, exposição de quadros de alguns artistas da região, desfile de fanfarras, leitura na praça e muito mais.

A programação é extensa e as atrações vão acontecer em três locais, na Casa de Cultura Salvador Ligabue, no Largo da Matriz e no Largo da Matriz Velha.

Veja abaixo tudo que vai rolar e venha participar dessa festa.

Casa de Cultura Salvador Ligabue

16/08 – domingo
15h - V Encontro da musica sertaneja da Freguesia do Ó

26/08 - quarta-feira
19h30 - Abertura oficial dos Festejos
20h - Escola de Bailados Marisol apresenta coreografia Raízes da Terra
21h – Dança de Rua Família “FK”
21h – Grupo Omo-Ayê (Dança Afro)

27/08 - quinta-feira
19h – Vernissage Exposição Quadros de artistas da região
20 - Encontro com amigos da MPB Região Norte
Cabeleira – Jorlando & Argeu e Zé do Fole
Sergio Vinci – André Ricardo

28/08 – sexta-feira
8h30 às 11h – Feira da Saúde, com testes Glicemia, Colesterol, Trigliceres, Pressão
10h às 15h – Beleza & Cidadania, corte de cabelo, maquiagem e outros
13h30 – Palestra Programa de Bem Com os Ossos - Inst. Terapêutico Delta
15h30 - Baile para a Melhor Idade com Nilson dos Teclados

29/08 – sábado
9h - Torneio de Malha (Amigos do Ó)


Largo da Matriz Velha

31/08 – segunda feira
19h – Sessão Solene na Casa de Cultura Salvador Libabue – realização Câmara Municipal


Largo da Matriz

29/08 – sábado
10h30 – Desfiles de bandas e fanfarras do Colégio Beka, da Emef Prof. Osavaldo Quirino Simões, da Emef Frederico G. Santos Tte. Aviador, da
Emef Theo Dutra e da EE Profº. Jácomo Stávale

Show Musical
17h - Mônica Vieira & Banda (MPB)
17h40 – PH & Banda (pop rock)
18h20 – Duda Ribeiro & Banda DR (samba de raiz)
18h50 – Grupo 24 Horas (pagode)
19h30 – João Terra (reggae)
20h10 - Almir & Elias (batidão sertanejo)
20h50 – Mr Black (soul)
21h45 – Grupo Casa Nossa
22h45 - Rosas de Ouro & Bezerra Caxambú

30/08 – domingo
15h – Tom Madeira (MPB)
15h30 – Grupo Carisma (pagode)
16h10 - Banda Noox (samba pop)
16h40 – Cristina Araújo (violão) e Silvio Zuccolloto (MPB)
17h20 – Requinte do Samba e Marilda Camargo (chorinho)
18h às 19h – Missa, na igreja, com tenor Ricardo Matarozzi e Rafael Hoffmann ao piano
19h – Tenor Ricardo Matarozzi se apresenta no palco com Rafael Hoffmann ao piano
19h20 às 20h10 Choronas (Chorinho)
20h25 – Orquestra Jovem Tom Jobim, sob o regente Roberto Sion

Serviço

429º Aniversário da Freguesia do Ó
Data: 16 a 31 de agosto
Locail: Casa de Cultura Salvador Ligabue
Endereço: largo da Matriz, n° 215

Subprefeitura de Perus abre inscrições para origami e Libras

A Subprefeitura de Perus, por meio da Supervisão de Cultura, está com inscrições abertas para cursos de origami e de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cursos podem ser feitos mediante a doação de um quilo de alimento não perecível que será entregue a entidades assistenciais. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, na Subprefeitura de Perus. Outras informações pelo telefone 3396-8623.

O módulo básico do curso de origami acontecerá todas as segundas-feiras, das 14h às 16h, a partir do dia 3 de agosto, com término previsto para o mês de dezembro. Será ministrado pelo professor João Del Valle, funcionário de carreira da Subprefeitura de Vila Prudente. O objetivo é trabalhar a coordenação motora, criatividade, concentração e expressão, por meio da arte de dobrar papel. A atividade também produz benefícios no combate ao estresse e desenvolve o controle emocional quando utilizada como terapia ocupacional. Os encontros visam, ainda, a formação de multiplicadores do origami na comunidade de Perus.

Já o curso de Libras começa no dia 5 de agosto, sempre às quartas-feiras, das 14h às 18h, até o mês de dezembro, com a professora Maria Alice Fagundes. A intenção é propiciar aos participantes recursos para o domínio conceitual e prático da matéria para uma comunicação com portadores de deficiência auditiva.

Festival de Férias

Vinte times disputam o Festival de Férias de Perus neste sábado, 25, a partir das 8h30, no campo do Real Estrela, localizado na rua Rio Jundiaí, 93. O torneio de futebol será dividido em duas categorias: os jovens nascidos nos anos de 95/96 (categoria infanto-juvenil) e em 97/98 (categoria infantil).

O evento, promovido pela Supervisão de Esportes da Subprefeitura de Perus, visa promover uma atividade esportiva e de integração entre as crianças durante o período de recesso escolar. Como prêmio serão entregues 10 troféus. A entrada é gratuita.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3396-8645, Subprefeitura de Perus.

domingo, 26 de julho de 2009

Chic[érrimo]

Ninguém é chic se não for civilizado. Essa é uma premissa defendida por Gloria Kalil no seu novo livro. Muitas normas de etiqueta não precisariam ser impostas se todos soubessem onde termina o seu direito e começa o do seu próximo. Reparem que muitos códigos visam podar o homem para não invadir o espaço de um terceiro. Chic não é ser individualista, mas é saber a hora de entrar, retirar, pronunciar e calar.

Chic[érrimo] também aborda a evolução dos códigos e regras de etiquetas ao longo tempo, passando até pela a história da etiqueta, surgida na França e na Itália no século XIV. Nos anos 50, a moda era ser bom-comportado. Chic era ser “elegante”; nos anos 60, a moda era ser revolucionário. Chic era ser rebelde; nos anos 70, a moda era ser liberado. Chic era ser experimental; nos anos 80, a moda era ser poderoso, o que já não era tão chic; nos anos 90, a moda era ser único. O que poderia ser chic; nos tempos atuais, a moda é ser celebridade, o que pode dar em vulgaridade. Nada chic.

É obvio que o livro de Gloria Kalil vai muito além de regras básicas de etiquetas. A obra é um verdadeiro manual de requinte e bom gosto. No livro a autora aborda temas que no cotidiano parecem simples, mas quando nos somos os protagonistas, vemos que as situações são um tanto complicada. Como ser chic sem invadir a privacidade dos demais? Como se vestiar adequadamente em diversas ocasiões? Como se nos portar mais variados tipos de festas? E Como ser um turista chic? São algumas duvidas que serão sanadas com as 240 páginas da obra.

É um ótimo livro para ler e mantê-lo em fácil acesso para futuras consultas, pois, ninguém é obrigado a lembrar-se se é do lado esquerdo ou direito do convite de casamento vão os nomes dos pais do noivo, porém, antes de qualquer dica de etiqueta, temos que sempre nos lembrar: Ninguém é chic se não for civilizado.

Dados Técnicos:

Nome do Livro: Chic[érrimo]
Autora: Gloria Kalil
Número de páginas: 240
Formato: 15,5 x 23 cm
ISBN: 978-8500-024-535
Editora Ediouro
Preço: R$ 49,90

sábado, 25 de julho de 2009

Museu do Futebol terá sessões gratuitas de cinema

A partir de 31 de julho, toda última sexta-feira do mês será dia cinema de graça no Museu do Futebol. A ação faz parte do programa "Cinema no Museu" e as sessões sempre serão seguidas de bate bate-papo com atores, diretores e personalidades envolvidas com o tema.

Para a abertura do programa será exibido o premiado "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas. Já confirmaram presença para conversar com o público a diretora Daniela Thomas e o ator Vinícius de Oliveira (que foi premiado por sua atuação no filme Central do Brasil).

"Linha de Passe" mostra a história de quatro irmãos da Cidade Líder, periferia de São Paulo que, devido à ausência do pai, precisam lutar por seus sonhos. Vinícius de Oliveira interpreta Dario que vê em seu talento como jogador de futebol a única esperança de uma vida melhor. No Festival de Cannes, o filme foi muito aplaudido e a atriz Sandra Corveloni ganhou o prêmio de melhor atriz.

O objetivo do programa é levar ao público filmes que tenham o futebol como pano de fundo ou tema central. Uma maneira de mostrar como o esporte é retratado no cinema e promover discussões com atores, diretores etc. Para as próximas edições, filmes nacionais de grande sucesso já foram selecionados.

Serviço
Cinema no Museu - filme Linha de Passe
Data: 31/7, sexta-feira
Local: Auditório Armando Nogueira (Museu do Futebol - Praça Charles Miller, s/n)
Sessão: 18h30 (duração: 108 min)
Bate-papo: com Daniela Thomas e Vinícius de Oliveira logo após a sessão
Site: www.museudofutebol.org.br
Telefone: (11) 3663-3848

Britney Spears: a história por trás do sucesso

Recém lançado pela Thomas Nelson Brasil, Britney Spears: a história por trás do sucesso, tem um titulo forte e um conteúdo que deixa a desejar. Escrito em primeira e num um tom confessional, o livro aborda apenas o ponto de vista da Sra. Spears que a todo o momento ser pergunta: Onde foi que eu errei? E se redime dizendo que é apenas uma mãe que sonha/sonhava com a felicidade de sua família e a todo o momento se justifica dizendo que nunca "empresariou" suas filhas.

A obra conta intimidades da família e nesse ponto a autora entra em contradição , pois, apontoa como fator negativo da fama, a falta de privacidade que acarretou a sua família. As criticas ao marido alcoólatra são constantes e o fracasso financeiro vivido pela família, também é por conta do alcoolismo. Lynne Spears se coloca como uma mãe dedicada que nunca soube dizer não aos pedidos de suas filhas e que não foi a sua ambição que levaram ambas ao estrelato.

O drama vivido na ocasião em que Britney sofreu constantes intervenções médicas numa clinica psiquiátrica é o que mais envolve o leito com a história. A brusca separação de mãe e filha por um período de sete meses também é relatado, assim como a história confusa que envolve “Sam”, um amigo de Britney que se envolveu nos escândalos da cantora, Jamie Spears (pai da cantora) e a Lynne Spears, na ocasião em que Britney passou pelos mementos mais delicados de sua carreiras, porém, a história é de difícil entendimento, pois o motivo pelo qual levaram mãe e filha a se separem é omitido.

A mãe de Britney se mostra surpresa com o “preço da fama”. No livro, ela confessa que daria tudo para tirar sua filha das mãos dos paparazzis e coloca-la novamente em Kentwood e que um dia a Britney terá novamente um “encontro com Jesus” e sua vida voltará à paz tida somente em sua infância.

Dados Técnicos:

Nome do Livro: Britney Spears: a história por trás do sucesso
Autora: Lynne Spears
Número de páginas: 224
Formato: 15,5 x 23cm
ISBN: 9788578600266
Editora: Thomas Nelson Brasil
Preço: R$ 34,90

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eventos da Subprefeitura comemoraram aniversário de Santana

O distrito de Santana fará aniversário no próximo dia 26, e para comemorar a data, a Subprefeitura de Santana/Tucuruvi promove uma série de atividades de entretenimento e lazer.

As comemorações terão início neste sábado, 25, a partir das 10h na Estação Santana do metrô, ao lado do Terminal de ônibus, com apresentações de taekô (tambor japonês). Haverá também um plantio simbólico de árvores no Parque da Juventude às 11h.

Além disso, será inaugurada, ao lado do terminal rodoviário do metrô, a praça Lions Club, com revitalização ampla no local.

No domingo (26/07), ocorrerá uma corrida de rua, realizada em parceria com o SESC Santana. A largada será às 8h, na Portaria Principal do SESC Santana (avenida Luis Dumont Villares, 579, Jardim São Paulo), com percurso de 6 km. Paralelamente, será realizada caminhada (3 km) e provas infantis de 50m, 100m, 200m e 400m, nas faixas etárias de 5/6 anos, 7/8 anos, 9/10 anos e 11/12 anos (ambos os sexos), com entrega de troféus aos primeiros colocados de cada categoria e sexo, além de medalhas de participação a todos que concluírem a prova e a todas as crianças que participarem das provas infantis.

A Paróquia Sant'Anna realizará uma missa especial em razão da data às 15h. O endereço é rua Voluntários da Pátria, 2060, Santana.

Será realizado também um show gratuito com as bandas Skank e Fresno, no domingo, dia 26, no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (Campo de Marte), em Santana.

O show tem início previsto para as 14h. As estações de metrô mais próximas são Santana e Carandiru Nos dias 25 e 26 de julho todos poderão assistir aos espetáculos Alberto Caeiro - Ele Mesmo (sexta e sábado, às 21h) e Esperando Gordô (sábado e domingo, às 16h) por R$ 2,50, no Teatro Alfredo Mesquita - avenida Santos Dumont, 1770.

Artistas urbanos invadem o Clube Escola Vila Guarani no próximo sábado

Programado para o próximo sábado (25/07), no Clube Escola Vila Guarani, o evento consiste basicamente em demonstrações ao público de diversas atividades praticáveis exclusivamente em locais abertos, em meio ao concreto da cidade.

A agilidade do street ball, a rima do rap e a técnica da arte do graffitti estarão reunidas no Style de Rua, evento que reunirá algumas das mais importantes manifestações artísticas e esportivas originárias das ruas da capital paulista.

Programado para o próximo sábado (25/07), no Clube Escola Vila Guarani, o evento consiste basicamente em demonstrações ao público de diversas atividades praticáveis exclusivamente em locais abertos, em meio ao concreto da cidade.

O cronograma de atrações tem início às 10h30. O ciclo de apresentações, que prevê amistosos entre equipes de street ball e manobras com skate só terá desfecho às 18 horas. Todas as práticas serão abrigadas nas duas quadras poliesportivas da unidade.

"O Style de Rua é uma grande oportunidade de trazer a população para cá. Muita gente não conhece a infra-estrutura deste espaço, que é excelente para receber qualquer tipo de evento”, destaca Wanderley Duarte, o Bolão, voluntário que ministra aulas de basquete no Clube Escola Vila Guarani.

O Clube Escola Vila Guarani está situado na rua Lussanvira, 178 – Vila Guarani.

Confira abaixo a programação completa do Style de Rua:

10h – Abertura oficial
10h30 – Partida amistosa de Street Ball entre alunos do Clube Escola Vila Guarani
11h30 – Partida amistosa de Street Ball entre as garotas do grupo Negra setembro 12h30 – Apresentação musical com os rappers do Plano 4
13h30 - Apresentação musical com o rapper Luque
14h30 – Manobras demonstrativas de Skate com Biano Bianchin
15h30 - Apresentação musical com o rapper Jason Lee
16h - Partida amistosa de Street Ball entre as equipes do AND1 e Big Ball

Durante todo o dia, o espaço estará também tomado por grafiteiros, que farão, entre outras produções, a customização da logomarca do Clube Escola.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Escola ensina técnicas para cultivo de plantas ornamentais

O Parque Ibirapuera, além de ser uma importante área verde e de lazer em São Paulo, oferece um serviço de assessoria gratuito para quem gosta de ter plantas em casa. Trata-se de Programa de Atendimento às Plantas (PAP), que presta orientações à população em geral sobre o cultivo doméstico de plantas ornamentais. Esse programa surgiu em 2008, gerenciado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e vinculado à Escola de Jardinagem.

O programa, que conta com sete colaboradores das áreas de biologia e engenharia agronômica, atende cerca de 30 pessoas por mês. Sua capacidade, porém, é de atendimento de número maior de interessados - seja dos que o procuram pessoalmente, por meio telefônico ou virtual. O perfil dos usuários, em geral, é de mulheres com idade superior a 35 anos. Os fatores que mais levam os usuários a procurar o PAP são problemas em plantas ornamentais, como manchas nas folhas e presença de fungos e pragas diversas.

Segundo o engenheiro-agrônomo do PAP e professor da Escola de Jardinagem, Roberto Martim, o ideal é que o interessado agende uma visita e leve sua plantinha doente para avaliação dos especialistas, pois o contato visual facilita a identificação da espécie e do problema dela, tornando mais ágil o diagnóstico. Porém, na impossibilidade do transporte da planta até o parque, a opção é levar uma amostra fresca do exemplar (folhagem, flores, caule). Fotos da planta e uma descrição detalhada da doença, enviadas por e-mail, também ajudam. Já o atendimento por meio telefônico exige que o interessado passe o maior número de informações, como o nome científico da planta, por exemplo, para que não ocorram equívocos.

Para o engenheiro-agrônomo, a procura por orientações para quem cultiva plantas em casa é sempre recomendada, pois cada espécie exige um tipo de tratamento. Algumas precisam da incidência direta de luz solar e ventilação; outras, de regas menos freqüentes, fertilizantes, espaço propício, entre outros cuidados.

Com a escolha das espécies adequadas e o cultivo correto delas, é possível manter plantas vistosas e saudáveis mesmo em ambientes internos. O estagiário em gestão ambiental Leandro dos Santos Sousa, que trabalha no PAP, aponta espécies bastante cultivadas que se adaptam em interiores, como espada-de-São-Jorge, cróton, clorofito, dracena, avenca, lírio-da-paz, samambaia, orquídea, violeta, entre outras. Ele ressalta, no entanto, o cuidado necessário com plantas tóxicas, como a comigo-ninguém-pode.

Serviço

O Programa de Atendimento às Plantas ensina técnicas caseiras para controle de pragas e doenças que acometem a vegetação urbana. Ele funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, na Escola de Jardinagem, que fica ao lado da Administração do Parque Ibirapuera. O contato também pode ser feito pelo telefone (11) 5539-5291 ou pelo e-mail: papjardim@prefeitura.sp.gov.br

Oficinas e palestras

Em julho, a Escola de Jardinagem oferece também oficinas e palestras relacionadas ao tema. A oficina "Como cultivar plantas dentro de casa" será realizada no dia 29 de julho, às 14h. Com duração de duas horas e meia, ela tem como objetivo propiciar aos participantes conceitos e conhecimentos sobre o cultivo de plantas em ambientes internos. No dia 30, no mesmo horário, haverá a oficina "Manutenção de canteiros", com apresentação de técnicas sobre manutenção de canteiros residenciais. No dia 31, às 9h, será realizada a palestra "Adubação de plantas", que orienta os participantes sobre conhecimentos básicos de adubação de plantas. As vagas são limitadas (variam de 30 a 45 por atividade) e as oficinas serão realizadas no Campo Experimental da Escola de Jardinagem, no Parque Ibirapuera. Já a palestra será na sala 02 da Escola de Jardinagem, também no Parque Ibirapuera.

As inscrições podem ser feitas na secretaria da Escola de Jardinagem, localizada no prédio da administração do Parque Ibirapuera, próximo do portão 4, pelo telefone (11) 5539-5291, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h, ou pelo e-mail oficinasjardim@prefeitura.sp.gov.br, informando nome completo, RG e um telefone fixo. É possível acompanhar a programação mensal da Escola na página da Secretaria do Verde.

Companhia francesa celebra 20 anos e repensa seu lugar no tempo

Para festejar duas décadas de fundação e o Ano da França no Brasil, a Cie. À Fleur de Peau traz, para a Sala Paissandu, da Galeria Olido, o espetáculo Uma noite em dois tempos. Composta pelas coreografias Tant d’histoires… soudain 20 ans e Si un jour je te quitte, je te garderai en moi à nu à vif à jamais, a apresentação pode ser vista entre esta quarta-feira (23/07) e dia 26, com entrada franca.

Tant d’histoires… foi concebida especialmente para a comemoração dos 20 anos do grupo. O trabalho não tem intenção de criar uma relação entre passado e presente, ao contrário, quer encontrar seu lugar além do tempo. Ele faz uma leitura da linguagem e do universo autênticos e específicos de seus coreógrafos, Denise Namura, do Brasil, e Michael Bugdahn, da Alemanha, ambos radicados em Paris, onde fundaram a companhia em 1988. A segunda coreografia, segundo Denise, é um exercício de estilo, pois contém variações em torno de uma canção do compositor belga Jacques Brel. “Nossas criações falam sobre o ser humano em geral, e essa vai mais longe. É um mergulho nas profundezas mais íntimas do homem, tanto no lado masculino como no feminino de cada um de nós.” Os figurinos têm relação direta com os temas escolhidos. Em Tant d’histoires… foram criadas vestimentas simples, do cotidiano, como calças, camisas e camisetas. Em Si un jour je te quitte…, as roupas reforçam a antítese homem/mulher.

Além de ter desenvolvido 20 coreografias para o grupo francês, a dupla de coreógrafos já concebeu trabalhos para companhias brasileiras como Balé da Cidade de São Paulo, Cisne Negro e Cia. de Danças de Diadema, além das européias Rotterdamse Dansacademie, da Holanda, e Bern Ballet, da Suíça.


Serviço:

Local: Galeria Olido, Sala Paissandu. Centro.
Data e horário: de 23 a 26. 5ª a sáb., 20h. Dom., 19h.
Grátis

Casa de Cultura abre vagas para cursos

Desde a última sexta feira (17/07) a Casa de Cultura Salvador Ligabue na Freguesia do Ó abriu inscrições para quem quer participar de diversos cursos e oficinas. Ao todo são 215 vagas para as seguintes atividades: dança do ventre, tai chi chuan, capoeira infantil e adulto, desenho artístico, pintura em tela, ballet clássico e teatro.

Os cursos são para o segundo semestre e vão até dezembro. Para fazer a inscrição basta comparecer a Casa de Cultura de terça a domingo das 09h00 as 17h00.

Serviço

Inscrições para cursos e oficinas na Casa de Cultura Salvador Ligabue
Local: Largo da Matriz, nº 215 - Freguesia do Ó
De terça a domingo das 09h00 as 17h00
Mais informações pelo telefone: 3931-8266

Banda Violeta de Outono leva rock psicodélico ao CCJ

Formada há 25 anos, Violeta de Outono é uma das principais bandas do circuito underground paulistano. Com dez discos lançados, Fábio Golfetti, Cláudio Souza e Fernando Cardoso apresentam show de rock psicodélico no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, dia 26, às 17h30, ao lado dos gaúchos do Júpiter Maçã e de outros músicos convidados.

Com a explosão de grupos de rock nos anos 80, a maioria deles influenciada pelo new-wave e pós-punk, a proposta do Violeta foi incomum. A banda buscou sua identidade sonora na psicodelia dos anos 60 e no progressivo dos anos 70 de bandas como Pink Floyd e Soft Machine.

“O rock é uma maneira de universalizar a música. Nos anos 60 e 70, ele conseguiu traduzir, em várias línguas e culturas, mensagens populares e jovens, com espírito irreverente, característica do estilo que queríamos fazer”, afirma Golfetti, vocalista da banda.

As apresentações ao vivo são marcantes e o público é fiel. No show, eles tocam clássicos de autoria de Syd Barret (Pink Floyd), além de músicas próprias como Além do sol e Fronteira, ambas do último CD, Volume 7, e os sucessos Declínio de maio e Dia eterno.

Serviço

Violeta de Outono
Data: 26/07, domingo
Horário: 17h30
Local: Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso – anfiteatro
Endereço: avenida Deputado Emílio Carlos, 3.641 - Vila Nova Cachoeirinha - Zona Norte
Grátis

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Bicentenário de Darwin

O auditório do Espaço Catavento recebe, na quinta-feira, 23 de julho, às 18h30, a palestra “A BBC e o Bicentenário de Darwin”, com Jana Bennett, diretora de Televisão da BBC (British Broadcasting Corporation). Com aproximadamente uma hora de duração, a apresentação irá exibir, por meio de vídeos, como a emissora britânica está celebrando, em sua programação, os 200 anos de nascimento do naturalista Charles Darwin e os 150 anos de publicação de sua obra mais famosa “A Origem das Espécies”.

Ao final da palestra, o público também poderá assistir, na íntegra, o documentário inédito no Brasil, intitulado "Darwin e a Árvore da Vida" (Darwin and the Tree of Life), de David Attenborough.

Data: 23/07/2009 - 5ª-feira
Horário: 18h30
Entrada franca (conforme a capacidade do auditório – 180 lugares)
Local: Auditório do Catavento
Endereço: Av. Mercúrio, s/nº - Parque D.Pedro II
Tel: (11) 3246-4048
www.cataventocultural.org.br

Morte e Vida Severina: Esperança, Destino e Pobreza

Todos os brasileiros têm um pouco de Severino, uns com morte “morrida”, outros com morte “matada”, porém todos com vida sofrida. Qual o destino que os espera quando a morte insiste em fazer companhia? Um destino Severino? Isso é pouco e a ânsia de mudar e vencer impulsiona cada Severino a ir à frente, mesmo tendo como guia um rio forte que ao longo do caminho se enfraquece e se entrega aos violentos sintomas da seca que tudo mata no Agreste nordestino, sintomas que levam a uma “morte severina”, que não poupa nem os símbolos das vitorias de cada dia. Como firmar os símbolos de fortaleza da vida e se opor a um destino pré-estabelecido? Em Morte e Vida Severina encontramos um retirante que não aceita sua sina e, contrariando sua própria natureza, segue sua vida.

Severino encontra-se com a morte da mesma forma que se encontra com uma emboscada, com a natureza e com os velórios-funerais de lavradores. E até na procura de trabalho há mortes embutidas, já que catar migalhas não é digno. E a retirada de Severino não é por cobiça, mas pela defesa da vida, o que envolve esperança. Movido por essa esperança ele se dirige a uma mulher em busca de trabalho e descobre que tudo o que sabia fazer não tinha nenhuma serventia. Ali só lucra a morte e os que a cercam: o médico, os coveiros, as carpideiras, as rezedeiras, o farmacêutico. Quando a morte se vulgariza impõe o destino e aniquila esperanças. Mesmo na Zona da Mata, Severino vê que as restrições e as dores seriam as mesmas e a cova será a única parte a que teria direito neste latifúndio. Dizem os coveiros: "Estamos seguindo o próprio enterro, é o cemitério que nos espera no Sertão". Este é o único destino final, que é certeza para todos os severinos. Ainda que a esperança imprima a busca por um trabalho (duro, mas que permita a subsistência), o que Severino vai encontrando é o desespero. Não há mais diferenças entre a vida e a morte, motivo pelo qual ele então se pergunta: por que não saltar do alto da ponte? Mas aí a vida (ou seria a morte?) responde com o habitual cinismo reservado aos miseráveis: nasce um filho... Um clima de euforia se estabelece com o nascimento, e ciganas vêm para ler o "futuro" do menino. Videntes estas que, movidas bem mais pela esperança que pelo visionarismo, prevêem que, quando o menino crescer irá trabalhar em uma fábrica, morar num lugar melhor... E aí Severino conclui que uma vida vale a pena ser defendida.

Analisando o contexto histórico em que a obra foi concebida, encontramos um Brasil onde a pose era atribuída a quem tinha o poder de fogo e assim como aconteceu com o “Severino Lavrador”, morto a bala por ter um hectare de terra de pedra e areia lavada, acontecia com os pequenos proprietários no Brasil onde anda não se discutia as questões da reforma agrária, mas já apresentava grandes atenuantes para a mesma. O executor de “Severino Lavrador” é ocultado pelos “irmãos das almas” e isso de deve ao fato do ato cometido, ser um ato comum onde a Caatinga é mais seca. A vida lhe foi tirada, apenas pelo fato do expansionismo acerbado, comum na década 50.

Assim como na constituição federal de 1988, o direito a terra também estava garantido na constituição de 1946 no art. 156 que diz: “A lei facilitará a fixação do homem no campo, estabelecendo planos de colonização e de aproveitamento das terras pública. Para esse fim, serão preferidos os nacionais e, dentre eles, os habitantes das zonas empobrecidas e os desempregados.” No inciso 1º do mesmo artigo, a constituição diz: “Os Estados assegurarão aos posseiros de terras devolutas, que nelas tenham morada habitual, preferência para aquisição até vinte e cinco hectares.”, e no inciso 3º “Todo aquele que, não sendo proprietário rural nem urbano, ocupar, por dez anos ininterruptos, sem oposição nem reconhecimento de domínio alheio, trecho de terra não superior a vinte e cinco hectares, tornando-o produtivo por seu trabalho e tendo nele sua morada, adquirir-lhe-á a propriedade, mediante sentença declaratória devidamente transcrita.” O direito a terra, era um direito garantido aos que tinha uma “vida severina”, porém há de se considerar que os severinos não tinham o poder de fogo dos grandes latifundiários e quando os mesmo ousavam conhecer tal poder, a história do “Severino Lavrador” tendia a repetir-se. O retrato do Brasil no qual está inserido o Severino de João Cabral é o Brasil dos coronéis, onde o direito se fazer valer por aqueles que detinham o poder de fogo.


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Morte e Vida Severina
Morte e Vida Severina: Análise da História Numa Perspectiva Social

Umapaz ensina como elaborar projetos de Cooperação Internacional

A Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (Umapaz) oferece curso de elaboração de projetos de cooperação internacional. Os participantes aprenderão sobre os atuais financiadores internacionais de projetos sociais no Brasil e participarão de oficinas de elaboração de projetos, partindo de casos reais.

Além disso, cada organização selecionará um edital ou programa de uma fundação internacional, organização multilateral ou governo estrangeiro e elaborará uma candidatura real no formato exigido.

Ou seja, ao final, as organizações participantes sairão não apenas com conhecimentos em elaboração de projetos, mas também com um projeto pronto para envio a uma entidade financiadora.

O curso acontece de 3 a 31 de agosto, sempre às segundas-feiras, das 18h30 às 22h30, e é aberto a integrantes ou colaboradores de organizações não-governamentais e movimentos sociais interessados em cooperação internacional.

Recomenda-se que cada organização participe com dois representantes. Além de freqüentar as oficinas às segundas-feiras, as duplas deverão ter disponibilidade para trabalhar cerca de 5 horas por semana fora do horário das aulas, na preparação de materiais a serem discutidos em classe.

As aulas serão ministradas por Maria Brant, mestre em Direitos Humanos pela London School of Economics and Political Science (LSE), e Tania de Falco, mestranda em Antropologia pela PUC-SP e com passagem pela Unesco.

Ambas são diretoras do Instituto de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, onde desenvolvem projetos de consultoria em cooperação internacional.

Todas as aulas acontecerão na Umapaz, na avenida IV Centenário, 1268, Portão 7-A, no Parque do Ibirapuera. Para se inscrever, é preciso enviar até dia 24 de julho uma ficha de inscrição para o e-mail inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br.

São 30 vagas e haverá seleção dos interessados. A ficha está disponível neste link. O resultado da seleção será disponibilizado no dia 28 de julho.

Festival de Inverno de Campos 2009

Em sua última semana, o 40º Festival de Inverno de Campos do Jordão leva uma série de atrações imperdíveis à cidade serrana. Na quarta-feira, 22 de julho, a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta-se no Auditório Cláudio Santoro, sob o comando do maestro Rodrigo de Carvalho. Além de obras de Milhaud, Ravel e Debussy, o conjunto interpreta o Concerto para Violão e Orquestra de Heitor Villa-Lobos, com solos de Fabio Zanon. Já na quinta-feira, 23, a renomada pianista brasileira Cristina Ortiz realiza um recital no mesmo Auditório com obras de Debussy e Villa-Lobos.

O Quinteto Villa-Lobos faz recital na sexta-feira, dia 24, no Palácio da Boa Vista. No mesmo dia, às 21h, a Orquestra Acadêmica – formada por alunos do Festival – é a atração de concerto no Auditório Claudio Santoro, sob a regência do maestro Roberto Minczuk, e interpretação da Sinfonia nº 3, de Saint-Saëns, e La Valse, de Ravel. O pianista francês Michel Dalberto será o solista do Concerto para Piano e Orquestra, também de Ravel.

A Orquestra Acadêmica toca novamente na Praça Capivari no sábado, 25 de julho, às 12h30. No mesmo dia, Fabio Zanon faz um recital no Palácio da Boa Vista às 17h, e o grupo francês de música de época Le Poème Harmonique toca no Auditório Claudio Santoro, às 21h.

No domingo, 26/7, antes do espetáculo da Orquestra Acadêmica, às 17h, na Sala São Paulo, serão anunciados os vencedores dos prêmios: Eleazar de Carvalho, que concede bolsa de estudos no exterior para o vencedor; e do Concurso Camargo Guarnieri, que premia dois bolsistas – os melhores alunos das classes de composição e de regência.

No mesmo dia, será lançado um livro comemorativo sobre os 40 anos do Festival de Inverno de Campos do Jordão. A publicação é da Santa Marcelina Cultura, Organização Social responsável pelo evento a partir deste ano.

A programação completa está disponível em: www.festivalcamposdojordao.org.br

Programa Super Férias é a opção de lazer no mês de julho

No último domingo (19/07), atividades esportivas e apresentações circenses marcaram a abertura do Programa Super Férias 2009, no Clube Escola Jardim São Vicente. Durante todo o dia bandas, fanfarras, exibições de grupos de danças, taekwondo, judô, agitaram o público e para finalizar a bateria da Escola de Samba Leandro de Itaquera.

Durante o evento o secretário municipal de Esportes ressaltou a importância dos técnicos e professores dos equipamentos esportivos estarem atentos para as necessidades da população e usou como exemplo o professor Amauri. “O professor Amauri é um exemplo de líder local que é reconhecido pela população pelo trabalho que faz”, disse.

O secretário afirmou ainda que levará as atividades da Escola de Ciclismo para a terceira idade, para o Clube Jardim São Vicente.

Paralelamente à cerimônia de abertura, os outros 32 Clubes Escola participantes já estavam funcionando.

Até o dia 31 de julho as crianças de São Paulo terão mais essa opção de lazer no período de recesso escolar. O programa “Super Férias”, organizado pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, acontece em 33 Clubes Escola da cidade, oferecendo atividades como oficinas de circo, artes, gincanas, clínicas de reciclagem de brinquedos e muito mais.

Os organizadores do programa esperam um público de 150 crianças por dia em cada unidade, o que significa quase cinco mil atendimentos por dia. “Além das atividades nas unidades, estamos preparando passeios especiais para o Museu do Futebol, Escola de Ciclismo, Modelódromo e o Circo Espacial”, afirma Dinéia Cardoso, uma das coordenadoras do projeto.

A programação das atividades foi montada em parceria com a ONG Brinquedo Vivo. Um curso de capacitação de professores foi realizado no começo deste mês no Clube Escola Ibirapuera, a fim de preparar os profissionais para a demanda.


Confira abaixo os Clubes Escola participantes:

Clube Escola Mooca
Rua Taquari, 635

Clube Escola Ibirapuera
Rua Pedro de Toledo, 1651

Clube Escola Santo Amaro
Avenida Padre José Maria, 555

Clube Escola Thomaz Mazzoni – Vila Maria
Praça Jânio da Silva Quadros, 150

Clube Escola Pirituba
Rua Agenor Couto Magalhães, 32

Clube Escola Vila Manchester
Praça Haroldo Daltro, s/nº

Clube Escola Lapa
Rua Belmont, 957

Clube Escola Jardim São Paulo
Rua Viri, 425

Clube Escola Parque do Carmo
Avenida Afonso Sampaio Souza, 2001

Clube Escola Vila Guarani
Rua Lussanvira, 178

Clube Escola Barra Funda
Rua Anhanguera, 484

Clube Escola Tatuapé
Rua Monte Serrat, 230

Clube Escola Cambuci
Avenida Lins de Vasconcelos, 804

Clube Escola Curuçá
Rua Grapira, 537

Clube Escola Butantã
Rua Ernani da G. Cerqueira, 367

Clube Escola São Mateus – Gerdy Gomes
Rua Professora Lucila Cerqueira, 194

Clube Escola Tiquatira – Penha
Avenida Governador Carvalho Pinto, 2

Clube Escola Vila Santa Catarina
Rua Rodes, 112

Clube Escola Vila Carioca
Rua Campante, 100

Clube Escola Santana
Avenida Santos Dumont, 1318

Clube Escola Jardim Sabará
Rua Curia, 249

Clube Escola Jardim São Vicente
Rua Sargento Luis Batista, 83

Clube Escola São Mateus
Avenida Satélite, 756

Clube Escola Cabuçú
Rua Jerônimo Furtado, 751

Clube Escola Jaguaré
Rua General Mac Arthur, 1304

Clube Escola José de Anchieta
Rua José Balangio, 188

Clube Escola José Bonifácio
Rua Ana Perena, 110

Clube Escola Juscelino Kubitschek
Rua Inácio Monteiro, 55

Clube Escola Tiradentes
Avenida dos Metalúrgicos, 2255

Clube Escola Taipas
Avenida João Amado Coutinho, 240

Clube Escola Teotônio Vilela
Rua Carlos Clausetti, 19

Clube Escola da Aclimação – Jack Marin
Rua Muniz de Souza, 1119

Parque Esportivo dos Trabalhadores - PET
Rua Canuto de Abreu, s/nº

terça-feira, 21 de julho de 2009

Encontro de violeiros no Grajaú exalta a cultura do interior

Em meio a todo o corre-corre da agitada vida urbana, nossa cidade ainda abriga um pedaço da calmaria do interior. Ele pode ser desfrutado no Encontro de Violeiros, todo terceiro e quarto sábados de cada mês. Trata-se de um grupo que se reúne para tocar grandes clássicos da música caipira e mostrar composições próprias. O próximo encontro está marcado para este sábado, dia 25.

A festa é realizada na Casa de Cultura Palhaço Carequinha, na rua Oscar Barreto Filho, 252, no Grajaú. A entrada é gratuita e o encontro é aberto para que o público e novos violeiros possam participar dele.

Os artistas são, em sua maioria, moradores da capital, mas eventualmente participam violeiros do interior paulista ou de outros locais. No repertório estão canções de ícones do estilo como Pena Branca & Xavantinho, Inezita Barroso, Alvarenga e Ranchinho, entre tantos outros que marcam o gênero caipira.

Esses encontros são realizados desde a década de 90. A novidade é que a criação do Calçadão Cultural do Grajaú proporciona um local fixo para as apresentações. A coordenação da Casa de Cultura Palhaço Carequinha - parte do Calçadão Cultural - convidou os violeiros para apresentações e, desde o início deste ano, a atração popular tem espaço garantido na programação cultural do pólo.

Cantando histórias da vida do caboclo do campo ou versando sobre a vida na cidade grande, os violeiros contribuem para que a preservação da tradição popular.


Serviço

Encontro de Violeiros
Quando: No terceiro e quarto sábados de cada mês
Onde: Casa de Cultura Palhaço Carequinha
Endereço: rua Oscar Barreto Filho, 252, Parque América, Grajaú
Entrada gratuita

Cineclube Pólis convida para sessão de diálogo com Ladj Ly

cineasta do coletivo Kourtrajmé da periferia de Paris


Exibição de filmes e debate que integra o programa INTERCÂMBIO DE CULTURAS URBANAS: ATELIÊS, DEBATES E ESPETÁCULOS, atividade do Ano da França no Brasil que promove reflexões sobre arte e relações entre centros e periferias de grandes cidades como Marselha, Paris, São Paulo, Osasco, Diadema e Recife.

Serão exibidos os filmes "365 jours a Clichy-Montfermeil, "Go Fast Connexion" e o videoclipe "Stress" da dupla Justice, todos dirigidos pelo cineasta Ladj Ly e seu coletivo Kourtrajmé da periferia parisiense. Ladj Ly é morador do bairro Clichy, principal foco dos conflitos entre jovens e policiais na periferia de Paris.

Após as exibições será realizado um debate com a presença do cineasta Ladj Ly.

Cineclube Pólis
Rua Araújo, 124, centro
Esquina com a Gal. Jardim, próximo à Estação de Metrô República
dia 21 de julho às 19h00

365 jours a Clichy-Montfermeil / 365 dias em Clichy-Montfermeil
Direção: Ladj Ly / Kourtrajmé - documentário - 25'48"
Jovens residentes da cidade de Bosquets, em Clichy-Montfermeil, filmam os tumultos que abalaram a França em Outubro de 2005. Ladj Ly filmou sua cidade, através do olhar das pessoas, durante e após o evento.

Go Fast Connexion
Direção: Ladj Ly / Kourtrajmé - documentário - 22'00"
Uma abordagem sobre o submundo do tráfico de droga como uma das forças mais pervasivas da vida moderna. O documentário é construído a partir de uma reporgem do jornalista Charles Villeneuve sobre o bairro Clichy-Montfarmeil.

"Stress" - Justice
Direção: Ladj Ly / Kourtrajmé - videoclipe - 6'45''
Polêmico videoclipe da dupla de hip-hop francesa

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Morte e Vida Severina: Análise da História Numa Perspectiva Social

Morte e Vida Severina é um texto de histórias simples e significados profundos. O protagonista é um retirante, um nordestino de vinte anos que foge da seca e da vida sofrida e miserável do Sertão e que, caminhando às margens do rio Capibaribe em direção a cidade do Recife, tem a esperança de encontrar vida melhor.

Na primeira parte do poema o retirante se apresenta. Trata-se de “Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba”. Não é por acaso que o escritor escolheu esse nome, já que é muito comum no Sertão nordestino. Milhares de nordestinos partilham o protagonista seu nome, assim como sua miséria e seu sofrimento. Portanto, o que parece ser uma tentativa de particularizar quem é o protagonista na verdade faz o contrário. Ao se apresentar, Severino encarna todos os retirantes do Sertão, “iguais em tudo na vida” e na perspectiva constante do mesmo tipo de “morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia”. E viver a “vida severina”, tendo como perspectiva não mais que a morte, é a “sina” que une todos os nordestinos que, vivendo no árido Sertão, trabalham duramente para “abrandar estas pedras suando-se muito em cima” e “tentar despertar terra sempre mais extinta”. Sem apoio suficiente do Estado, submetidos ao domínio, à violência e à exploração dos coronéis do Sertão, sem meios de produzir para sua subsistência, estes severinos vêem-se obrigados a emigrar de suas terras ou moradias para as cidades.

Na segunda parte o retirante encontra dois homens que carregam um defunto. Vítima de uma das formas de “morte severina” citadas na primeira parte, este agricultor, “Severino Lavrador”, morreu de emboscada por causa de uma disputa de terras. O diálogo de Severino com os dois “irmãos das almas” revela o motivo: aquele lavrador morreu por causa da cobiça de outro que desejava se apoderar de seus “hectares de terra” “que não dá nem planta brava” mas onde ele “plantava palha”. Os interlocutores parecem não mais se indignar com a injustiça que ocorre, pois é uma situação contra a qual os severinos do Nordeste não tem como lutar. Afinal, “o que é que acontecerá contra a espingarda” e o assassino? Simplesmente terá “mais campo”. Interessante verificar que ao se falar da bala que mata em invés da identidade do assassino (que parece ser conhecida pelos que carregam o corpo) vê-se no acontecimento algo comum para a vida naquela região. Com efeito as personagens não demonstram a indignação que as poderia levar a lutar contra tal injustiça.

A terceira parte nos monstra um aspecto interessante da cultura no Sertão nordestino: a religiosidade que permeia sua imaginação. O caminho de Severino é marginal ao rio Capibaribe que, por causa da seca, está fino e, em alguns pontos, seco. A sucessão de pequenos arruados cortados pelo fino rio, que vez ou outra encontra uma vila maior, parece ao Severino as contas de um rosário, objeto popular de devoção católica. E o andar do retirante através de uma paisagem monótona e estafante, só suportável pela esperança de alcançar uma vida melhor ao final, lhe é percebido como a reza de uma ladainha ou de um “rosário até o mar onde termina”. A religiosidade que notamos no texto não é uma religiosidade particular do retirante, algo que este ofereça espontaneamente para Deus como forma de devoção, mas uma carga que deve suportar, uma penitência que deve realizar para obter sua redenção. A prática da reza do rosário, tal como a da ladainha, é uma devoção aprendida e realizada socialmente e só pode ser entendida no contexto cultural do devoto. Quando Severino reza seu rosário do retirante o faz com todos os outros retirantes que fogem da “morte severina” em busca de uma vida melhor. Na vida do nordestino severino as peregrinações, as rezas de rosário e as missas se misturam com a crença em benzedeiras, em festas religiosas e em advinhas e lhe dão toda uma forma de ver e entender seu mundo.

Na quarta parte, Severino retirante mais uma vez se depara com a morte. Num local onde esta é sempre tão presente também a religiosidade permeia as tradições populares e trás conformação para os que ainda vivem e significado para os sofrimentos. Mas, ao tempo que a maioria das personagens se conforma, alguém de fora da casa ironiza as excelências (rezas em forma de canto pelas quais o defunto é oferecido à vida após a morte). Como poderia o finado levar para o além aquilo que talvez nunca possuiu no mundo da “vida severina”? Mesmo o caixão que carrega o finado não lhe pertence, não poderia ter comprado em vida, e certamente a “cera, capuz e cordão”, além da imagem da “Virgem da Conceição”, são coisas que lhe custariam grande dificuldade para adquirir. Novamente vemos aqui temos a referência a uma peregrinação. As excelências lembram da cera e cordão para a vela, da imagem da Virgem para a procissão e assim o finado poderá se juntar a tantos outros defuntos que sofrem a “morte severina”, retirantes desta vida para o além. Mas as únicas coisas que esses retirantes realmente possuem e poderiam levar a qualquer lugar, mesmo para o mundo do além, são as “coisas de não: fome, sede, privação”.

O calor, a seca e a falta de comida e de abrigo submete o retirante a um sofrimento intenso durante sua jornada. Entretanto, o nordestino do Agreste e da Caatinga conta com pouca ou nenhuma assistência do Estado e de organizações em geral para sobreviver, o que o leva a decidir enfrentar esse caminho e emigrar. Mas preferiria permanecer em seu local de nascimento e subsistir de sua lavoura ou, tendo saído de sua terra, “achar um trabalho de que viva”. Na quinta parte do poema Severino, cansado, pensa que, se o rio em alguns momentos pára, poderia também ele parar seu caminho e tentar permanecer. Entretanto, o que faz “o Capibaribe interromper sua linha” é a seca. E a consequência da seca é a escassez e a morte, elementos sempre presentes por todo o caminho de Severino. É a morte “ativa”, às vezes até “festiva” (quando cantada na religiosidade popular). Onde quer que se encontre água no Sertão nunca será suficiente para a população que a divide com a parte que é “consumida pelas roças, pelos bichos, pelo sol com suas línguas”.

Numa terra em que o clima não favorece o pequeno e médio lavrador a agricultura não é capaz de prosperar sem ajuda do poder público e dos bancos. Dada a omissão destes para a pequena e média propriedade, o resultado nas cidades do Sertão é a falta de emprego e a escassez. A “vida severina” é uma vida de privações e de miséria, tanto no campo como nas cidades. Com a exceção dos grandes proprietários de terras, que têm acesso a recursos financeiros e materiais suficientes para fazer a terra árida a produzir, a grande massa da população está submetida a essa situação. Na sexta parte do poema o retirante descobre que não encontrará trabalho naquela ou qualquer outra cidade do Sertão. Ninguém dará emprego para um retirante que não sabe mais que lavrar “terra má” e plantar “o algodão, a mamona, a pita, o milho” ou qualquer outro produto do modo que aprendeu a fazer, ou seja, no estilo do “roçado”. Somente os grandes proprietários de terra (dentre estes também aquele tipo de proprietário que buscou com sua “ave-bala” obter “mais campo” para “fazer voar as filhas-bala” e ampliar seu latifúndio) são capazes de mecanizar suas plantações e fazer uso de técnicas modernas de irrigação e tratamento do solo. Sem apoio, o médio produtor não é capaz de concorrer com o grande, pois este conta com maior produtividade, menores custos e apoio dos bancos (para não falar das condições excepcionais que não raro os grandes produtores conseguem obter dos bancos públicos).

A consequência disso é que os severinos do Sertão, se de um lado se vêem obrigados a abandonar suas terras em busca de sobrevivência na Zona da Mata ou em cidades grandes do litoral, deixando suas terras para os grandes proprietários, por outro lado não conseguem trabalho pois não têm nenhuma qualificação ou educação para os tipos de emprego que são oferecidos nos locais para onde migram. Em suas terras de origem “ninguém aprendeu outro ofício, ou aprenderá”. A “vida severina” os acompanham para onde quer que se retirem. Mas esta parte sexta do poema também apresenta um tipo de personagem que não é grande proprietário de terras, não se pode dizer que seja rico, mas consegue sobreviver explorando uma realidade muito presente no Sertão nordestino. A mulher com que o retirante-protagonista dialoga explica que como lá “a morte é tanta” ela vive “de a morte ajudar”. As profissões que se relacionam com a miséria, a doença e a morte são fonte de renda num local onde “só é possível trabalhar nessas profissões que fazem da morte ofício ou bazar”. Mas mesmo esses ofícios são vedados aos severinos retirantes. Para serem médicos ou farmacêuticos precisariam de acesso à educação e ensino superior. E para serem benzedeiras, curandeiros ou rezadeiras, verdadeiros oficiantes da religiosidade popular, reconhecidos a ponto de vir gente “de um raio de muitas léguas” lhes chamar, precisariam de entendimento em artes mágicas e rezas ensinado a poucos. Não só para os latifundiários, mas também a esse tipo de classe média, as mortes “dão lucro imediato; nem é preciso esperar pela colheita: recebe-se na hora mesma de semear” o caixão no solo.

Um lampejo de esperança, um breve sonho de alívio toma o retirante na parte sete do poema quando chega à Zona da Mata. Depois de longa jornada por terras áridas o protagonista encontra um solo mais fértil, um clima mais úmido, onde os rios perenes têm “água vitalícia” e a terra, ao contrário da encontrada na Caatinga, é “fácil amansar” por ser “doce” e “tão feminina”. Para o retirante acostumado com a Caatinga de solo pedregoso e vegetação ressequida a Zona da Mata lhe parece a chance de uma vida melhor. É lá que então ele deseja plantar “sua sina”, seu destino. Mas não há lugar para ele na Zona da Mata. Nem para nenhum outro severino retirante. A Zona da Mata está tomada pelas imensas plantações onde não se avista “ninguém, só folhas de cana fina” e algumas usinas. O protagonista está pensando em se estabelecer nessa terra que parece o paraíso, o fim de seu “rosário”, mas está iludido. Os grandes usineiros de álcool e cana dominam toda a região que, ao invés de servir para o assentamento de pequenos produtores rurais e suas famílias, estão nas mãos de poucos proprietários. E o trabalho oferecido é pouco e perigoso por expor o trabalhador a riscos de mutilação durante as colheitas.

Na parte oitava do auto, o diálogo entre pessoas em um enterro desfaz a ilusão. O texto que se segue, imortalizado na voz de Chico Buarque de Holanda (na música “Funeral de um lavrador” de 1969), ironiza o trabalhador defunto que sonhou com justiça no campo com uma divisão de terras que resolvesse a miséria de sua “vida severina”. A terra que cobre a cova será, enfim, sua “roça”, onde o defunto poderá trabalhar para si e não mais “a meias, como antes em terra alheia”, e nem como escravo no eito (latifúndio que emprega trabalho escravo ou semi-escravo). Depois de anos de trabalho duro e miseravelmente remunerado o defunto tem seu caixão como “o brim do Nordeste”, que o “veste, como nunca em vida”. E essa terra de latifúndio que o cobre é a mesma que já “bebeu” seu “suor vendido”, sua juventude, sua felicidade e seu tempo de convivência conjugal, familiar e social.

Esta terra rica da Zona da Mata está tomada pelos grandes proprietários. E tal é o domínio que eles exercem sobre essa região que nem trabalhadores, nem os próprio rios, lhes são capazes de resistir. Na parte nona do poema Severino entende “por que em paragens tão ricas o rio não corta em poços como ele faz na Caatinga”. Ele “vive a fugir dos remansos” porque é desviado pelos latifundiários para a irrigação de suas plantações. E nem mesmo nessa terra fértil os trabalhadores recebem uma parte maior por seu “suor vendido”, já que estas são terras de “grande cobiça”. O protagonista conclui que, se deseja defender sua vida da “tal velhice que chega antes de se inteirar trinta”, neste local não deve se estabelecer. “O melhor é apressar o fim desta ladainha, fim do rosário de nomes” de cidades e paragens “que a linha do rio enfia”. Sua esperança de vida melhor o impele em direção ao Recife onde acredita vai encontrar a solução para sua vida miserável, assim como a religiosidade de seu povo acredita que a reza comunitária do rosário, se não melhora sua vida, ao menos impede que se torne insuportável.

Na parte dez, o retirante chega a Recife. Cansado, procura descansar e ouve a conversa entre dois coveiros. Falam sobre o trabalho no cemitério. Para os ricos o cemitério reserva “as belas avenidas”, “o bairro da gente fina”, ou seja, “o bairro dos usineiros, dos políticos, dos banqueiros” e também “dos industriais, dos membros das associações patronais”. Claro que se o defunto, ou melhor, o que herda o dinheiro que o defunto não conseguiu levar para o além, não puder pagar para estar enterrado em tal local, pode escolher o “bairro dos funcionários, inclusive extranumerários, contratados e mensalistas”, tais como “os jornalistas, os escritores, os artistas” e também “os bancários”, os “comerciários, os lojistas, os boticários” e aqueles que, apesar de terem profissão liberal, “não se liberaram jamais” da submissão ao poder econômico que a elite exerce sobre estes de classe média. Os “bairros ricos” do cemitério são melhor cuidados e apresentam menos trabalho aos coveiros. As classes alta e média conseguem melhor assistência de saúde, melhor qualidade de vida, melhor acesso a educação de boa qualidade e tudo isso lhes permite mais que uma vida melhor: lhes permite estarem enterrados em locais mais bem cuidados e dignos. Mas o desumano não está no tratamento que é destinado a quem tem como pagar, mas no tratamento que é negado aos que, apesar de uma vida de trabalho duro, não têm como pagar por uma cova digna.

Neste momento severino nota que, assim como para todos os severinos, o quinhão do cemitério que lhe caberá será aquele de várzea onde “o rio afoga na preamar e sufoca na baixa-mar”. Severino é “gente sem instituto, gente de braços devolutos” e de “enterros gratuitos”. Ele é “gente do Sertão que desce para o litoral” e “fica vivendo no meio da lama, comendo os siris que apanha”. Para o coveiro, as pessoas que, como Severino, estão destinadas a uma vida de miséria numa favela dos arredores do Recife deveriam ser sacudidos “de qualquer ponte dentro do rio e da morte”. Este coveiro, trabalhador assalariado que não tem consciência de sua própria situação de alienação e de exploração, que acha natural uns terem mais que outros e uns serem tratados com mais dignidade que outros, que não entende a razão que leva pessoas como Severino a sair do Sertão para o Recife, que acredita que alguém possa morar em uma favela cheia de lodo por opção pessoal ou por preguiça, é um legítimo representante da cultura dominante que a burguesia impõe às classes dominadas como se fosse verdadeira e universal. Agora Severino percebe, nas palavras do coveiro, que “vindo por essas caatingas, vargens, ai esta o seu erro: vem é seguindo seu próprio enterro”.

Severino fica desiludido. Na décima-primeira parte do poema, Severino percebe que não tem como fugir de sua “vida severina” e que o seu destino é forte demais para que possa lutar contra. Não tem como evitar a morte e, quando essa chegar, evitar sua indigência. É fato que ele sabia que depois do “rosário de cidades e de vilas” que caminhou “não seria diferente a vida de cada dia”, mas teve a esperança de “que ao menos aumentaria na quartilha, a água pouca, dentro da cuia, a farinha, o algodãozinho da camisa”, ou o seu “aluguel com a vida”. É o desejo da grande maioria dos brasileiros: uma vida que, se não rica, ao menos seja digna, com comida e saúde suficiente. Mas, se isso é muito menos do que qualquer ser humano merece, nem isso lhe é garantido por uma sociedade que privilegia quem já tem muito e marginaliza quem já está a sua margem e tem nada. Agora Severino acredita que seu enterro ele seguia, que não lhe resta mais para onde se retirar, e decide apressar a morte: pretende de jogar da ponte de um dos cais do Capibaribe.

Na décima-segunda parte, Severino trava diálogo com José, o carpinteiro. Esse diálogo muda os ânimos de Severino, mas demonstra porque Morte e Vida Severina é um auto de Natal. A relação entre este carpinteiro (“Seu José, mestre carpina”, vindo de “Nazaré da Mata”) e São José, pai de Jesus, é clara. Nesta parte do poema começa algo que poderíamos comparar com a encenação de um presépio. Se de um lado o tema de Natal está presente porque assim foi encomendado ao autor, por outro ele carrega uma significação religiosa própria da cultura no Sertão nordestino. No diálogo, Mestre carpina diz para Severino que embora a miséria seja “mar largo”, “para cruzá-la vale bem qualquer esforço”. José diz que o “mar” da miséria “precisa ser combatido, sempre, de qualquer maneira, porque senão ele alaga e devasta a terra inteira”. Mas se cada severino tem como sina lutar constantemente contra seu destino de pobreza, se contentando com o simples fato da miséria não aumentar, não seria tal atitude um conformismo disfarçado de luta? Nesse sentido Severino questiona: “há muito no lamaçal apodrece a sua vida? e a vida que tem vivido foi sempre comprada à vista?” e tem como resposta “o que compro a retalho é, de qualquer forma, vida”. Com efeito a religiosidade católica popular no Brasil costuma ensinar essa atitude de conformismo de José, onde nos submetemos a esta “vida severina” pelo simples motivo de ser vida.

O diálogo de José e Severino é interrompido na parte treze por uma mulher que anuncia o nascimento de uma criança, o filho de José. A ironia: enquanto Severino pensa em saltar para a morte, o filho de José “saltou para dentro da vida”.

Parte quatorze. Os vizinhos, amigos e duas ciganas visitam o mocambo para ver o menino. Ao modo dos cânticos religiosos de Natal, os presentes celebram o nascimento do menino, que consideram em algo especial, já que coisas boas aconteceram na favela. Porque a maré permaneceu alta “a lama ficou coberta e o mau-cheiro não voou”. O céu ficou estrelado e os mocambos se tornaram lugares mais aconchegantes, modelares, tal como gostam de descrever alguns acadêmicos (uma crítica do autor a um sociólogo de sua época do qual discordava). Mas se tudo isso se deve ao nascimento dessa criança, ou se ao menos essas são as impressões de quem se alegra com o fato, o que esperar de seu futuro, de seu destino? Se compararmos com a vida de Jesus (e a inspiração do texto de João Cabral de Melo Neto autoriza a fazê-lo), perceberemos que Jesus nasce pobre, vive pobre e, ao pregar uma doutrina que ameaça quem detém o poder em seu país, morre de forma cruel e infame. Este é o destino de todos os severinos?

Na parte quinze, em outro paralelo com o presépio, chegam visitantes trazendo presentes para o recém-nascido. Nenhum deles tem mais a oferecer que aquilo que faz parte de seu próprio dia a dia e de sua subsistência. São caranguejos dos mangues, o leite materno de uma vizinha, o jornal que serve de cobertor, frutas, ostras do cais de Aurora e outros. Numa situação de miséria como aquela os moradores da comunidade percebem a necessidade da colaboração.

Duas mulheres presentes pedem a atenção de todos na parte dezesseis do poema. Querem desvelar para os pais e seus amigos o destino que aguarda pelo menino que viera à luz. Se na parte quatorze se levanta a dúvida de qual seria o destino deste menino, agora as que se apresentam como “ciganas do Egito” lho vão revelar. A primeira cigana vaticina: engatinhará “por aí, com aratus” e “aprenderá a caminhar na lama”; Aprenderá a caçar “catando pelo chão tudo o que cheira a comida” e revirando o lixo; Quando adulto vestirá roupas sempre escuras de lama, pois será um pescador de siris e camarão. Mas o vaticínio da segunda cigana acrescenta mais um elemento ao destino desta criança severina. Poderá também ter uma vida com mais “planura” sendo um “homem de ofício”. Para se libertar dos mangues poderá vir a trabalhar numa fábrica, onde suas vestes permanecerão negas, não de lama, mas de “graxa de sua máquina”. Em troca de um salário baixo mas relativamente estável se submeterá à exploração do industrial e suas máquinas. Adivinhação ou destino já anunciado pela situação social em que o menino nasce?

A penúltima parte do poema se oferece à força e à luta que os severinos travam contra sua sina e a morte. Aquela criança prematura e guenza teima em vencer a morte que tão cedo lhe ameaça. Desnutrido, seu coração, “a máquina de homem”, continua a bater “como um sim numa sala negativa”. Sua vida talvez repita o destino de cada severino, essa miséria que nunca acaba, como se fosse “a última onda que o fim do mar sempre adia”. Entretanto, se o nascimento de uma criança pode ser motivo de preocupação para pais que vivem em miséria, certamente é também motivo de renovadas esperanças. Um filho é a chance de uma nova história, de um novo destino. Se o destino de um morador de mocambo repetiu a sina de cada severino retirante que antes tentou uma nova vida no Recife, o desta criança, nascida na cidade, poderá ser um pouco melhor pelo acesso que poderá ter à educação que, se não é suficiente, ao menos será melhor que a que os pais obtiveram no Sertão. O nascimento da criança é “belo porque com o novo todo o velho contagia”, “porque corrompe com sangue novo a anemia” e “infecciona a miséria com vida nova e sadia”. Como no Natal de Jesus, presente no imaginário da tradição popular, a criança que nasce na pobreza pode carregar consigo a força de começar um caminho novo e mudar o destino que marcou seus pais.

O poema termina com o carpina indo ao encontro de Severino, que não tomou parte de nada do que ocorreu no mocambo. Vem para lhe contar porque agora pensa que o protagonista não deveria “saltar fora da ponte e da vida”: para ele, “é difícil defender” a vida, “ainda mais quando ela é esta que vê, severina”, mas “não há melhor resposta que o espetáculo da vida”. Se na parte doze fica a dúvida sobre a atitude de José carpina, se é uma incitação a lutar contra a miséria ou se é um conformismo diante do aparentemente inevitável destino dos moradores de mocambo no Recife, agora fica claro o que move o otimismo do carpinteiro: é a vontade de viver, a mesma que moveu o retirante do Sertão para o litoral. E só essa vontade de viver é capaz de mover cada severino a desejar e lutar por uma vida melhor para si e para seus semelhantes. Cabe a cada brasileiro a tarefa de buscar e realizar soluções que permitam que o nome “severino”, usado de empréstimo pelo grande João Cabral de Melo Neto, seja devolvido ao nordestino como nome próprio e nunca mais precise ser usado como sinônimo de miséria.

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