Palavra (En)cantada
Dia 09/03 fui ao coquetel da pré-estréia do documentário “Palavra (En)cantada” de Helena Solberg. O trabalho é fruto de dois anos de pesquisas, filmagens e entrevistas a cerca da relação da música e poesia no Brasil. Com participação de Adriana Calcanhoto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, Black Alien, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan, o filme mostra as riquezas culturais que temos no Brasil e como a literatura está presente nas letras das nossas músicas.
O documentário traz cenas da adaptação para o teatro de Morte e Vida Severina, apresentado em 1966 no Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França. Chico Buarque comenta sobre a composição feita especialmente para a ocasião do Festival e fala sobre a oposição de João Cabral de Melo Neto quanto à música de Buarque inspirado no texto. Cabral era contra a inclusão da música na adaptação, e mesmo com a oposição, a música ter sido incluída na peça teatral.
A obra também resgata o depoimento histórico de Caetano Veloso no Festival da Record, em 1967, logo após cantar Alegria, Alegria. Nele, Caetano fala de sua inspiração ao compor a música e ressalta a liberdade no uso da guitarra na música brasileira: “No Rio de Janeiro, disseram “Caetano vai usar guitarra numa música, quando chegar na Bahia vai tomar uma surra de berimbau”. O que eles não sabiam é que os baianos estão além!”.
O filme mostra a difusão da cultura brasileira pelo Mundo através do depoimento de Adriana Calcanhoto. Ela se diz emocionada com o numero de pessoa que vêem ao Brasil para aprender o português por conta das influências musicais que os poetas-letristas brasileiros proporcionam no Mundo afora.
Premiado no Festival do Rio 2008 com a Melhor “Direção de Longa Metragem-Documentário”, o filme estreiou nos cinemas de todo o Brasil no dia 13. É um documentário excelente, um programa obrigatório para todos os amantes da música e poesia brasileira.
O documentário traz cenas da adaptação para o teatro de Morte e Vida Severina, apresentado em 1966 no Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França. Chico Buarque comenta sobre a composição feita especialmente para a ocasião do Festival e fala sobre a oposição de João Cabral de Melo Neto quanto à música de Buarque inspirado no texto. Cabral era contra a inclusão da música na adaptação, e mesmo com a oposição, a música ter sido incluída na peça teatral.
A obra também resgata o depoimento histórico de Caetano Veloso no Festival da Record, em 1967, logo após cantar Alegria, Alegria. Nele, Caetano fala de sua inspiração ao compor a música e ressalta a liberdade no uso da guitarra na música brasileira: “No Rio de Janeiro, disseram “Caetano vai usar guitarra numa música, quando chegar na Bahia vai tomar uma surra de berimbau”. O que eles não sabiam é que os baianos estão além!”.
O filme mostra a difusão da cultura brasileira pelo Mundo através do depoimento de Adriana Calcanhoto. Ela se diz emocionada com o numero de pessoa que vêem ao Brasil para aprender o português por conta das influências musicais que os poetas-letristas brasileiros proporcionam no Mundo afora.
Premiado no Festival do Rio 2008 com a Melhor “Direção de Longa Metragem-Documentário”, o filme estreiou nos cinemas de todo o Brasil no dia 13. É um documentário excelente, um programa obrigatório para todos os amantes da música e poesia brasileira.
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