domingo, 15 de março de 2009

Morria Tim Maia...

Sebastião Rodrigues Maia nasceu no Rio de Janeiro RJ em 28 de Setembro de 1942. Penúltimo de 19 irmãos, aos oito anos já compunha suas primeiras musicas. Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com “These are the Songs” (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele, e incluída no LP “Em pleno verão”, de Elis) e “What You Want to Bet”. Em 1970 gravou seu primeiro LP, Tim Maia, na Polygram, que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas, com sucessos como Coronel Antônio Bento (Luís Wanderley e João do Vale), Primavera (Cassiano) e Azul da cor do mar. Com seu eterno bom humor e senso crítico, ele definiria mais tarde sua fórmula infalível. “Metade de minhas músicas é esquenta-sovaco e metade mela-cueca”.

Em determinados momentos da vida chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além de usar maconha e cocaína. Em suas relações profissionais colecionou desafetos e processos trabalhistas - de músicos contra ele e dele contra gravadoras -, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a shows. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o todo-poderoso da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de ser o culpado pelo boicote. Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, “Exploradores do Talento Alheio”, formado por empresários e donos de casas de espetáculos.

Em sua eterna ironia, ele se definiu com uma frase que entraria para a História: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”. Durante a gravação de um show para a TV sentiu-se mal, vindo a falecer em 15 de Março de 1998 em Niterói, após internação hospitalar em razão de infecção generalizada.

1 comentários:

Ana Paula 16 de março de 2009 às 14:04  

Ele era doidão, mas tinha bom coração e era ótimo no que fazia..
Li o livro dele...foi onde aprendia a gostar dele como pessoa. Apesar das doideras..rfsrsrs
Adorei seu blog...estou te linkando.

Até