quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor morre aos 79 anos

Uma das maiores estrelas de Hollywood faleceu nesta quarta-feira (23). Elizabeth Taylor, aos 79 anos, morreu vítima de insuficiência cardíaca congestiva. A informação foi confirmada pelo agente e filho da atriz, Michael Wilding. Segundo ele, a mãe faleceu ao lado dos quatro filhos. "Apesar de ela ter sofrido diversas complicações, sua condição estava estável e era esperado que ela voltasse para casa em breve. Infelizmente, isso não aconteceu", afirmou em um comunicado.

Wilding disse ainda que sua mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida intensamente. "Apesar de sua perda ser devastadora, nós sempre seremos inspirados pela sua contribuição ao nosso mundo", disse. Segundo a rede ABC, a família pretende realizar um funeral particular até o final desta semana.

Liz Taylor estava internada no centro médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, Estados Unidos, há cerca de dois meses, com problemas cardíacos. Desde 2004, a diva lutava contra uma doença que impedia seu coração de bombear sangue o suficiente para os demais órgãos do corpo. Há três anos, ela se submeteu a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. E há mais de cinco anos usava cadeira de rodas.

Seus olhos azuis sempre chamaram a atenção. Protagonizou clássicos como "Um Lugar ao Sol", "Assim Caminha a Humanidade" e "A Última Vez Que Vi Paris". Liz Taylor foi responsável pelas interpretações femininas mais marcantes da época de ouro de Hollywood. A atriz foi a primeira estrela a receber um cachê de US$ 1 milhão. O valor foi pago à estrela para que ela fizesse a Rainha do Egito em “Cleópatra”. Valeu cada centavo de dólar! Até hoje o longa é citado por cineastas, lembrado pelo público e a personagem marcou sua carreira.

Elizabeth ganhou o Oscar duas vezes. O primeiro foi 1961 por "Disque Butterfield 8". Em 1967, a atriz mostrou porque era considerada a maior estrela do cinema americano com sua atuação em "Quem tem medo de Virginia Woolf?". Sucesso de público e de crítica, seu desempenho no papel de Martha lhe rendeu um segundo Oscar e colocou o longa na galeria de filmes inesquecíveis. Uma terceira estatueta chegou 26 anos depois. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas entregou um prêmio especial à diva, em 1993, por seu engajamento em causas humanitárias.

A atriz, que nasceu na Inglaterra, se mudou para os Estados Unidos aos seis anos de idade e começou sua carreira no cinema aos 10. Candidata a “nova Shirley Temple” (1942), foi contratada pela Universal Pictures para fazer o filme “There's One Born Every Minute”. Porém, o contrato da menina não foi renovado.

No ano seguinte, a MGM convidou Elizabeth para fazer o filme “A Força do Coração”, ao lado da cadela Lassie. Mas, o sucesso precoce chegou somente com “A Mocidade é Assim” (1944), onde interpetrou a jóquei Velvet Brown. O projeto foi sucesso de bilheteria e projetou sua carreira. A partir daí, a estrela comecou a trilhar um caminho de sucesso emplacando um filme atrás do outro.

Dez anos depois de seu primeiro sucesso cinematográfico, seus belos olhos azuis conquistaram de vez a plateia. Sua participação em "A Última vez que vi Paris" a tornou conhecida como um dos rostos mais bonitos da indústria hollywoodiana. Apesar de sua beleza estonteante, a atriz nunca se viu como musa e não sabia o que as pessoas encontravam de tão maravilhoso em sua aparência. "Nunca pensei em mim como uma pessoa bonita. Sempre encarei meus atributos físicos como um dom genético", dizia.

Um ano depois, Liz Taylor dividiu os sets de filmagem com mito James Dean e juntos consagraram “Assim Caminha a Humanidade”. Nos bastidores, ela iniciou uma grande amizade com Rock Hudson. Após a morte do astro, por conta do vírus da AIDS, a morena passou a se dedicar a campanhas em busca da cura da doença que matou um de seus melhores amigos.

Elizabeth Taylor também ficou conhecida pelos inúmeros casamentos. No total foram oito. O primeiro aconteceu em 1950. A relação com Conrad Hilton Jr. durou apenas nove meses. Logo depois, a estrela foi morar com Michael Wilding, com que ficou até 1957 e teve dois filhos: Michael e Christopher Howard. A inglesa saiu de casa para se casar com o produtor Michael Todd, que faleceu um ano após a união, por conta de um acidente de avião. A atriz ficou viúva aos 26 anos e com mais uma filha, Elizabeth Frances Todd.

A bela deixou o luto para trás meses depois ao se apaixonar por Eddie Fisher. A relação foi um verdadeiro escândalo na época porque o crooner era casado com uma amiga da atriz, a companheira de profissão Debbie Reynolds. O casal se aproximou da estrela por conta do falecimento de Tood. Debbie foi à imprensa acusar a atriz de ter roubado seu marido e fez a festa dos jornais sensacionalistas.

O romance, que durou cinco anos, chegou ao fim quando ela reencontrou o ator Richard Burton no longa “Adeus às Ilusões” em 1965. Os atores, que haviam contracenado juntos em “Cleópatra”, se apaixonaram, viveram juntos por dez anos e adotaram Maria Burton. O casal voltou a contracenar junto em "A Megera Domada". Após colocar um ponto final no casamento, a dupla teve um recaída um ano depois, mas logo tornaram a se separar.

Nem tudo foi glamour na carreira da estrela. A falta de convites para o cinema fez com que ela se entregasse ao álcool e caísse em depressão. Os papéis começaram a minguar ainda nos anos 1970, por conta de uma reformulação estética do cinema americano. Os novos diretores só a escalavam para personagens pequenos em longas sem prestígios e telefilmes. A atriz começou a década de 90 internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Foi lá que Elizabeth conheceu Larry Fortensky, seu sétimo marido. A diva de Hollywood e o operário da construção civil se casaram em 1991 e viveram juntos por cinco anos.

Sua amizade com o astro Michael Jackson foi outro fato que despertou a curiosidade de muita gente. Liz Taylor nunca escondeu seu carinho pelo cantor e foi a pessoa que mais defendeu o “Rei do Pop” das críticas que a mídia fazia sobre sua vida pessoal, principalmente das acusações de pedofilia. "Eu amei Michael com todo meu coração e não consigo imaginar a vida sem ele. Tínhamos tanto em comum e nos divertíamos tanto", disse na época em que o amigo morreu.

Como bem disse seu agente, Elizabeth viveu sua vida sem pensar nas conseqüências. Amou todos aqueles que quis amar e usou do bom humor para superar as adversidades. Sem dúvida, foi uma vida de glória. Em seu aniversário de 60 anos, comemorados na Disney, a estrela disse que após completar seis décadas de vida uma pessoa tinha direito de fazer o que bem entendesse. “Pode-se desistir e ficar uma velhinha. Ou se pode enfiar um jeans e ir em frente, pois se tem a experiência e a prática que não se tinha antes”, concluiu. Um boletim médico divulgado pelo hospital afirma que Liz Taylor “morreu em paz”. Alguém dúvida?

2 comentários:

Marilia 6 de setembro de 2011 às 11:17  

Sem dúvida nenhuma, uma grande atriz que nos deixou.

Anônimo 17 de junho de 2013 às 10:18  


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