Amor Que (Não) Ousa Dizer Seu Nome
A montagem retrata passagens de dois episódios, separados por quase um século, mas inter-relacionados pela questão da homossexualidade e do preconceito. O primeiro trata do julgamento e condenação de Oscar Wilde (escritor e dramaturgo irlandês) por seu comportamento “inadequado” aos padrões sociais do final do século XIX.
O outro episódio se refere à história do Maníaco do Trianon (michê acusado pela morte de 13 homossexuais em São Paulo, nos anos 80 do século XX), cujo caso foi tratado com certa superficialidade pela polícia, imprensa e principalmente pelos familiares, amigos e colegas de trabalho das vítimas.
Em cena, dois atores (Marcelo Braga e Alexandre Cruz) pesquisam sobre homofobia, imersos nos processos das 13 acusações de assassinato contra o Maníaco do Trianon e no processo que levou Oscar Wilde a dois anos de cárcere (são várias cartas escritas por ele, bem como registros de seu julgamento e condenação). Um foi julgado por ser homossexual e o outro por assassinar homossexuais. É na interseção
destes dois fatos que a peça se desenrola.
A encenação propõe que as questões abordadas seja revistas e, quem sabe, compreendidas. “Mesmo que a montagem busque a possibilidade de traçar um panorama histórico acerca da questão, não há ilusões em
acreditar que um espetáculo daria conta de abarcar todo o tema”. Conclui Marcelo Braga.
Serviço:
Espetáculo: "Amor Que (Não) Ousa Dizer Seu Nome"
Estreia: Dia 2 de abril – sábado - às 21 horas
Estação Caneca - Espaço Cultural Trilhas da Arte
Rua Frei Caneca, nº 384 - Bela Vista/SP – Tel: (11) 2371-5744
Temporada: sábados (21 horas) e domingos (20 horas) - Até 28/05/11
Duração: 60 min – Gênero: Drama - Lotação: 60 lugares – Class. etária: 16 anos
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00); Dias 2, 3, 9 e 10/4 ingressos c/
preço único: R$ 5,00
Bilheteria: 2ª a 6ª (13h às 18h), Sab e dom (13h até início das sessões) - http://www.estacaocaneca.com.br/
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